Mais um deputado mato-grossense poderá ser investigado de suspeitas por supostamente ter sido beneficiado pelo deputado Pedro Henry (PP) -acusado de receber o mensalão. Reportagem da Revista Época desta semana aponta que o deputado Lino Rossi teria se filiado o PP sob a promessa de recerber o que a revista classifica de “ajuda financeira mensal”. Menciona que ele foi para o PMDB e poucas horas depois aderiu ao PPS.
Lino Rossi estava licenciado (sua vaga ocupada pela peemedebista Thais Barbosa) e voltou à Câmara dos Deputados na semana passada, quando o caso do mensalão estava fervendo no Congresso Nacional. De acordo com a Revista Época, em entrevista, no mês de fevereiro, o deputado teria contado ter recebido “empréstimos informais” de Henry e do líder do PP na Câmara, deputado José Janene (PE). Tanto Janene quanto Pedro Henry negam as acusações.
A reportagem cita que o deputado Lino Rossi teria ligado para a Época reclamando de “jornalismo marrom” e que tomaria as providências. O deputado mato-grossense teria ainda confirmado o recebimento de um empréstimo dos dois amigos e o menciona como “possível colaborador nas investigações do mensalão”.
Outro lado:
O deputado federal Lino Rossi ficou indignado com a matéria da revista Época. Ele disse, ao jornal A Gazeta, que a reportagem traz um monte de incoerências e inverdades. Ele nega ter recebido empréstimos ou doações e promete fazer uma contestação jurídica e deixar abertas suas contas bancária, telefônica e fiscal. “Se eu recebesse mensalão não estaria na situação financeira ruim que estou hoje”, rebateu.