A deputada Coronel Fernanda (PL) divulgou hoje em suas redes sociais sua versão da confusão envolvendo ela e a senadora Leila Barros (PDT-DF). O conflito ocorreu ontem à noite, durante a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do INSS, logo após a aprovação dos pedidos de prisão contra investigados na Operação Sem Desconto.
Em sua versão, a mato-grossense alega que foi atacada por Leila. “Nós estávamos ali naquela discussão de ‘encerra a votação, não encerra a votação’ e essa votação já tinha sido encerrada e tínhamos aprovado o pedido de prisão dos envolvidos e ela começou a apresentar sinais de desequilíbrio e passou a me atacar”.
Segundo sua narrativa, o episódio ocorreu após a conclusão bem-sucedida da votação que aprovou as prisões preventivas dos envolvidos no esquema de fraudes que desviou bilhões dos cofres da Previdência Social. Em tom de defesa, a parlamentar ainda justificou sua reação. “A única coisa que eu disse, e aí ela levantou pra me agredir, foi que ela não fez mais do que a obrigação dela pedir a prisão das pessoas que estavam sendo indiciadas”. Em suas redes sociais, a senadora Leila não comentou o ocorrido.
O incidente ocorreu em um contexto de tensão durante a oitiva do advogado Eli Cohen, primeiro denunciante do caso. A sessão foi marcada por protestos da base governista pela inclusão do nome do ex-ministro da Previdência, Ahmed Mohamad Oliveira Andrade, então conhecido como José Carlos Oliveira, na lista de pedidos de prisão.
Testemunhas do ocorrido relataram que a discussão se intensificou rapidamente, com ambas as parlamentares erguendo-se de suas cadeiras e travando um intenso encaramento no plenário, necessitando da intervenção imediata de outros congressistas.
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