A declaração do líder do PSDB na Câmara Federal e pré-candidato ao senado em Mato Grosso, deputado Nilson Leitão (PSDB), minimizando o fato de o presidenciável tucano Geraldo Alckmin ter que dividir o palanque do governador Pedro Taques com Jair Bolsonaro em virtude da improvável aliança entre PSL e PSDB no estado dizendo que Alckmin teria três palanques em Mato Grosso, conforme Só Notícias já informou, não é compactuada pelo Democratas, que tem o ex-prefeito de Cuiabá, Mauro Mendes, como pré-candidato ao governo.
A fala de Leitão foi baseada na composição que Alckmin fechou com Centrão, um bloco que partidos que reúne, entre outros, o Democratas, de Mendes, e o PR, do senador Wellington Fagundes, também pré-candidato ao governo.
O problema é que o presidente da Câmara, e uma das principais lideranças do DEM, Rodrigo Maia, declarou que o partido não precisa abrir palanque para Alckmin nos estados onde há disputa direta com o PSDB, como são os casos de Mato Grosso, Goiás e Minas Gerais.
Em Mato Grosso, o presidente Democrata, deputado Fábio Garcia, já declarou em entrevistas que a intenção é barrar Alckmin. No entanto, a decisão final será tomada no sábado, durante a convenção partidária do DEM. Apesar da predileção por não abrir espaço ao tucano, a decisão pode ser outra.