Lideranças do PSDB e do DEM se encontraram, ontem, para traçar um cronograma de discussões acerca das composições para as eleições estaduais. O último encontro partidário das siglas ocorreu em 19 de dezembro do ano passado e, desde então, alguns fatos aqueceram os ânimos no grupo que supostamente apoia a candidatura do senador Pedro Taques (PDT) ao Governo.
A proximidade com o PR e a especulação em torno da composição majoritária, que não contemplaria tucanos e democratas, atentou para a necessidade de novas conversas. Os partidos se reúnem oficialmente na primeira semana de fevereiro, quando outras siglas devem ser convidadas para o encontro.
Presidente do diretório regional do PSDB, deputado federal Nilson Leitão, afirmou que o momento pede cautela e silêncio. “Definimos que temos que falar menos e construir mais”, comentou.
Já seguindo o acordo, o senador Jayme Campos (DEM), que juntamente com o deputado Dilmar Dal Bosco, evitou comentários sobre as discussões disse que o quadro mais concreto só será apresentado após a nova reunião.
No entanto, fez coro com Leitão ao defender que a propostas de ambas as siglas tem como prioridade, antes mesmo da composição partidária, a discussão do projeto de governo para Mato Grosso que contemple um desenvolvimento equilibrado. Mas reconhecem que partem do princípio de caminhar juntos com Taques.
Os líderes partidários também concordaram que não há espaço para um possível palanque de Taques para o projeto de reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT), o que inviabilizaria as siglas de manterem a proposta de continuarem a caminhar junto com o pedetista.