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Delegado pedirá mais tempo para apurar atuação de sanguessugas no governo FHC

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O delegado da Polícia Federal Diógenes Curado pedirá hoje mais tempo à Justiça Federal para concluir o inquérito que investiga o envolvimento do empresário Abel Pereira no esquema de venda superfaturada de ambulâncias por meio de emendas parlamentares. Pereira é acusado de ser elo do esquema dos “sanguessugas” durante o governo FHC.

Segundo o delegado, esse é o segundo pedido de prorrogação.”É uma questão processual. Tenho que checar mais dados, e há mais pessoas a serem ouvidas”, afirmou Curado à Agência Brasil.

O pedido será encaminhado à Justiça Federal em Cuiabá. O delegado disse que enviará também um documento explicando o que foi investigado até agora. “Não chega a ser um relatório parcial. É apenas um despacho”, explica.

O inquérito foi aberto em setembro e, segundo a Polícia Federal, o empresário teve um processo à parte por ter sido citado nos depoimentos dos principais personagens do esquema investigado pela Comissão Parlamentar Mista de Inquérito dos Sanguessugas.

Abel Pereira é suspeito de intermediar licitações superfaturadas na gestão do ex-ministro da Saúde Barjas Negri, do PSDB. Os empresários Darci e Luiz Antônio Vedoin, donos da Planam, empresa envolvida no esquema de venda superfaturada de ambulâncias para prefeituras, disseram em juízo que Pereira teria ligações com o esquema no governo anterior.

Em depoimento à Polícia Federal e à CPMI dos Sanguessugas, o empresário negou ter influência no ministério. O ex-ministro também negou conhecer o esquema de favorecimento.

O relatório final da CPMI pediu o indiciamento do empresário Abel Pereira ao Ministério Público.

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