sábado, 4/maio/2024
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Defesas de Silval Barbosa e José Riva descartam delações premiadas

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Volta e meia comentadas nos meios sociais, as delações premiadas do ex-governador Silval Barbosa (PMDB) e do ex-deputado estadual José Riva foram descartadas por suas defesas. Os dois políticos, que estavam entre os mais poderosos de Mato Grosso nos últimos anos e neste momento respondem a diversos processos, no entanto, adotam estratégias diferentes para tratar das investigações, que apuram supostos atos de corrupção e desvio de recursos públicos.

Nesta semana, os advogados Valber Melo e Ulisses Rabaneda, que defendem Silval na Justiça, emitiram uma nota pública para desmentir os rumores de um suposto acordo de colaboração. Os defensores insistem na tese de que as operações da qual o peemedebista foi alvo possuem diversas ilegalidades e que todas elas estão sendo combatidas por meio de recursos judiciais nas instâncias superiores, como o Superior Tribunal de Justiça (STJ) e o Supremo Tribunal Federal (STF).

“Estes advogados esclarecem não serem contra o instituto da colaboração premiada, sendo este importante instrumento de defesa, no entanto, apesar desta compreensão, descartam atuar em acordos desta natureza”, afirmaram por meio da nota divulgada. Silval está preso desde o dia 17 de setembro de 2015, quando se entregou dois dias depois de ter sua prisão decretada pela Justiça, após a deflagração da Operação Sodoma. Desde então, acumula denúncias de casos de corrupção, apontado como chefe de uma suposta organização criminosa que atuaria na cobrança de propina de empresários e em desapropriações de áreas pagas pelo Estado.

Já a defesa de Riva, embora não tenha firmado nenhum tipo de acordo e negue qualquer tratativa neste sentido, passou a confirmar algumas das acusações que pesam contra o parlamentar. Em abril de 2016, durante audiência relacionada à Operação Ventríloquo, Riva, pela primeira vez, confirmou ter recebido dinheiro de propina. À época, seu advogado, Rodrigo Mudrovitsch, ressaltou que esta seria a postura adotada pelo político em todos os processos.

“Quero dizer que não é somente nesse processo, sempre que existir um fato atribuído a ele e que ele tiver praticado, vamos adotar a mesma postura daqui em diante”. O defensor, no entanto, rejeita qualquer hipótese de um acordo de colaboração premiada com o MPE. As palavras do advogado se confirmaram nas audiências seguintes. “ Nosso desejo de agora em diante é somente escolher enfrentamentos que acreditamos que temos chances de ganhar e nos casos que entendermos que o fato foi praticado adotaremos sempre essa postura de confissão irrestrita, plena e com escopo de obter os benefícios que a legislação dá pra esse tipo de situação”.

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