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Defesa de Silval não definiu posicionamento em depoimento na CPI que investiga prefeito de Cuiabá

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A defesa do ex-governador Silval Barbosa, ainda não definiu qual será o posicionamento jurídico adotado diante da convocação feita pela Comissão Parlamentar de Inquérito, a CPI do Paletó, instaurada na Câmara de Cuiabá para investigar o prefeito Emanuel Pinheiro (PMDB) por uma suposta quebra de decoro. O assunto será tratado entre o ex-gestor e o advogado Délio Lins Júnior, que vai orientá-lo.

Silval foi convocado para a oitiva agendada no dia 23 de fevereiro e o seu depoimento é considerado como fundamental para o êxito da CPI. O ex-governador é o principal delator de esquemas de corrupção que ocorreram em sua gestão, incluindo o suposto pagamento de propina a deputados estaduais, entre eles Pinheiro, em troca de apoio na Assembleia Legislativa. “Ainda não conversamos sobre esse assunto [CPI do Paletó]”, informou Júnior.

Quando estava preso por corrupção, o ex-governador também foi convocado para prestar depoimento, mas permaneceu calado na CPI que investigou fraudes de sonegação e renúncia fiscal. Já na CPI que se debruçou sobre as irregularidades e os contratos das obras da Copa do Mundo de 2014, o ex -peemedebista disse que faltou dinheiro para a conclusão das obras, entre elas o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), e defendeu o legado do evento em Mato Grosso.

Além de Silval, a CPI do Paletó definiu a data de outras três oitivas consideradas importantes: no dia 7 de fevereiro, após o retorno do recesso parlamentar, os vereadores devem ouvir o assessor Valdecir Cardoso de Almeida. Ele foi assistente de Silvio Cézar Correa Araújo, então chefe de gabinete de Silval. O próprio Silvio, responsável por instalar a câmera que filmou deputados estaduais recebendo maços de dinheiro, inclusive Pinheiro, será interrogado no dia 16 do próximo mês.

Os vereadores ainda farão a oitiva do ex-secretário de Comércio, Minas e Energia (Sicme), Alan Zanatta, que realizou a gravação de uma conversa com Silvio Cézar, utilizada pela defesa de Emanuel junto à justiça federal, no âmbito dos processos da Operação Ararath. O prefeito deverá ser o último a ser ouvido pela Comissão de Inquérito.

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