terça-feira, 30/abril/2024
PUBLICIDADE

Defesa de Paulo Taques diz que prisão é arbitrária e com base em ‘ilações’

PUBLICIDADE

O ex-secretário da Casa Civil, Paulo Taques, afirmou por meio de nota que sua  prisão foi “arbitrária” e promovida com base em “ilações”, de que ele teria envolvimento no esquema de escutas clandestinas operado por um núcleo da Polícia Militar.

A prisão foi determinada pelo desembargador do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, Orlando Perri, nesta sexta-feira (4), após acolher uma representação da Polícia Civil no inquérito policial que se apura a possível prática do crime de interceptação telefônica clandestina, na modalidade barriga de aluguel, oriunda da “Operação Forti”, que tramitou perante a 7ª Vara Criminal da Capital.

Teriam sido vítimas centenas de pessoas, entre políticos, médicos, empresários, jornalistas, um desembargador aposentado, além da ex-amante de Paulo Taques, Tatiane Sangalli Padilha, cujo nome teria sido inserido nas escutas por exigência do próprio ex-secretário.

Segundo nota enviada à imprensa,  Taques nega todas as acusações de que ele teria “grampeado” alguém, ou ordenado que o fizessem. Inclusive, de acordo com a nota, a prisão causa “estranheza” devido às justificativas suscitadas pelo desembargador Perri.

Perri afirmou que a interceptação telefônica de Tatiane Sangalli nas operações Forti e Querubin, conduzidas pela Polícia Civil em 2015, teria sido apenas um desdobramento de toda escuta clandestina promovida “a mando de Paulo Taques”, uma vez que ela já vinha sendo interceptada ilegalmente desde outubro de 2014.

“O advogado Paulo Taques recebe com absoluta estranheza o pedido de prisão, tanto pelo rol de justificativas suscitadas pelo desembargador Orlando de Almeida Perri quanto pelo caráter preventivo da prisão, absurdamente desnecessário sob o prisma legal”, diz trecho da nota.

Ainda de acordo com a nota, tudo não passaria de “ilações levantadas no texto da representação pela decretação de prisão” – e que o ex-secretário “não obstruiu investigações ou agiu no sentido de estimular a ocultação ou destruição de provas inquisitoriais”.

Isto porque, desde que deixou o cargo da Casa Civil, em maio, Paulo Taques estaria “mantendo-se fiel à sua conduta moral como cidadão e advogado”.

COMPARTILHE:

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

Mais notícias
Relacionadas

Matupá investirá R$ 1,1 milhão em novos equipamentos

A prefeitura vai licitar, dia 20 do mês que...

Prefeito de Nova Mutum autoriza reformar 4 unidades de saúde; R$ 627 mil

O prefeito Leandro Felix autorizou a revitalização dos Postos...

Prazo para tirar título eleitoral termina na próxima semana

O prazo para o eleitor solicitar a emissão do...
PUBLICIDADE