O presidente do Tribunal Regional Eleitoral, Carlos Alberto Rocha, disse, ontem à tarde, que há apenas um processo a ser julgado, no Tribunal Superior Eleitoral, que poderia alterar a composição do quadro de parlamentares estaduais eleitos este mês. O deputado delegado Claudinei (PL) concorreu a reeleição, ficou na suplência e o recurso ajuizado no TSE busca validar os votos do ex-prefeito de Chapada dos Guimarães, Gilberto Melo (PL), que disputou a eleição sub judice e os 7.260 votos que recebeu ficaram congelados. Se forem validados, o quociente eleitoral muda e Claudinei pode garantir o segundo mandato. Se isso ocorrer, o vereador em Cuiabá, Juca do Guaraná (MDB), deixaria de ser considerado eleito e passaria a ser primeiro suplente.
“Só um caso, dependendo do resultado do TSE, pode ter problema, que é para deputado estadual. É a questão envolvendo o Juca do Guaraná e o Delegado Claudinei. Caso mude, é feita uma recontagem de novo, uma retotalização (dos votos). No mesmo sistema que fez apurando os votos válidos e do quociente. Se joga ali e faz uma nova recontagem. É o próprio sistema quem faz”. “Se o TSE mantiver, tudo continua como está; agora, se o TSE alterar, aí, sim, alterará a questão da colocação dos eleitos”, declarou o presidente do TRE, em entrevista coletiva.
Se Claudinei garantir o segundo mandato, o PL passa a ter 3 deputados estaduais e o MDB cai de 4 para 3. Claudinei fez 21.317 votos e Juca 20.723 votos.
Receba em seu WhatsApp informações publicadas em Só Notícias. Clique aqui.
