sábado, 4/maio/2024
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Cúpula tucana quer apoio de Taques e outros governadores para impeachment de Dilma

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Às vésperas da votação do pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff por uma comissão especial na Câmara, a cúpula do PSDB se reuniu, esta manhã, no Palácio dos Bandeirantes, sede do governo paulista, para unificar o discurso da oposição contra a petista e dar respaldo a um possível governo Michel Temer, hoje vice-presidente da República. O governador Pedro Taques participou do encontro, assim como Beto Richa, governador do Paraná.

A cúpula tucana teria solicitado aos gestores o apoio para que os deputados da oposição de cada Estado votem a favor do impeachment. "O PSDB reafirma seu compromisso absoluto com a interrupção do mandato da presidente Dilma Rousseff pela via constitucional do impeachment, não por uma vontade daqueles que com ela disputaram a eleição, mas pela constatação de que ela, infelizmente, perdeu as condições mínimas de governar", afirmou o presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, em entrevista ao jornal A Folha de São Paulo.

Embora tenha dado publicamente um recado ao vice-presidente Michel Temer, afirmando que "100% do PSDB apoia o afastamento da presidente da República" porque "o que está em jogo hoje não é o projeto do partido A ou B, é o país", nos bastidores Aécio já teria dado garantias ao peemedebista de que os tucanos apoiarão seu futuro governo. Um dos principais defensores da queda de Dilma pela via da ação no TSE, Aécio disse ainda que o PSDB "não é beneficiário enquanto partido político dessa solução [o impeachment], mas todos nós convergirmos para ela pela urgência da solução desse impasse".

Além de Aécio, participaram da reunião comandada pelo governador Geraldo Alckmin o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, os senadores José Serra (SP) e Aloysio Nunes Ferreira (SP), o líder e o vice-líder do PSDB na Câmara, Antonio Imbassahy e Miguel Haddad, respectivamente, o secretário-geral do PSDB, deputado Silvio Torres, e Samuel Moreira, recém-nomeado chefe da Casa Civil de Alckmin.

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