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Ministro diz em Cuiabá que se incomoda ao ver hospital fechado mas não prevê quando libera verba

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Redação Só Notícias (foto: Alexandre Penido/assessoria)

O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, está em Cuiabá, onde, em entrevista coletiva, falou dos problemas da Santa Casa que está em crise desde novembro do ano passado, quando os funcionários entraram em greve pela falta de pagamento de salários e desde março, estão suspensas as internações. “Nós estamos aguardando o final de como isso vai ser para ver como a União pode ajudar. Eu sou de uma turma da medicina que luta para permanência do hospital aberto, me incomoda profundamente ver hospital fechado, e me incomoda muito mais ainda quando é um hospital de tradição e história como a Santa Casa de Cuiabá. Então, a gente está muito atento e a sociedade pode ficar tranquila que nós vamos enfrentar seja ela como for. Agora, uma parte é deixar clara a responsabilidade do gestor que criou a situação, outra parte é a assistência à população. A de Campo Grande (Santa Casa) também me pede, quer recurso, dá um dinheiro aí que eu estou aqui, não, demonstre primeiro qual o plano e onde vamos chegar com investimento do dinheiro público”.

Ainda segundo o ministro, a prefeitura e o governo do Estado ainda estão fazendo o plano de ação. “Não adianta a gente perguntar de quanto é a dívida e vem um e fala é R$ 30, não é R$ 20, não é R$ 80. A gente tem que ter muita seriedade nesse momento porque se a gente vai entrar para procurar organizar, vamos ter que entrar com os números certos e com as pessoas certa para fazer aquilo que a sociedade espera”.

Atualmente os funcionários estão com seis meses de salários atrasados. Em dezembro, fizeram uma manifestação em frente a prefeitura de Cuiabá para reivindicar a liberação de uma emenda de R$ 12,4 milhões, que, segundo a direção, seria necessário para quitar os salários.

Em janeiro, o então presidente da instituição, o médico Antônio Preza renunciou ao cargo por causa crise financeira. Na época da suspensão dos atendimentos a direção do hospital alegou falta de repasse de R$ 3,6 milhões, por parte da prefeitura.

Conforme Só Notícias já informou, o ministro deve se reunir com a Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa de Mato Grosso e com diretores de hospitais filantrópicos do Estado.

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