A Comissão de Ética da Câmara de Cuiabá começou as oitivas do caso do vereador Marcrean Santos (PRTB), acusado de agredir o presidente da Associação do bairro Renascer, José Carlos da Silva. Ele alegou aos vereadores que foi agredido por Maecrean, com socos, em agosto. O episódio resultou em mais de 20 requerimentos solicitando a cassação do mandato do vereador e, consequentemente, na abertura de um procedimento disciplinar.
Acompanhado de seus advogados, o líder comunitário acusou o vereador de se irritar com algumas colocações que ele fez e o "agrediu sem chances de defesa".
O outro a ser ouvido foi o ex-coronel da Polícia Militar Willian Dias, arrolado como testemunha de defesa do vereador Marcrean. Ele expôs que estava passando no local quando viu a confusão. “Dava para ver claramente que o vereador Marcrean estava tentado apartar a briga e não agredindo ninguém. A briga era entre outras pessoas”, defendeu.
Diante dos depoimentos colhidos, a Comissão irá solicitar ao CIOSP as gravações da câmera de segurança do local na data e hora do ocorrido, bem como a Polícia Militar cópia do exame de corpo e delito do líder comunitário.
Conforme o relator do processo, vereador Ricardo Saad (PSDB), essas medidas associadas com os depoimentos esclarecerão melhor o caso. Amanhã, estão agendados outros dois depoimentos, do assessor do vereador Marcrean, que supostamente estaria envolvido na briga, e o próprio parlamentar. A informação é da assessoria da câmara.