Quinta colocada no primeiro turno em Cuiabá com 3,22% (9.242 votos), a ex-senadora Serys Slhessarenko (PRB) declarou apoio a Wilson Santos (PSDB) no segundo turno. Em coletiva, ela disse que sua escolha partiu pelo princípio de afinidade com o tucano a quem ela atribuiu ter boas relações políticas desde os tempos em que ambos foram colegas na Assembleia Legislativa.
O candidato tucano comentou que algumas ideias do plano de governo da ex-senadora serão incorporadas ao seu, a exemplo, redução tributária do ISSQN para determinados setores e localizações e também fomentação do empreendedorismo para mulheres. “Não somente eu mas todo o meu partido estaremos junto com o Wilson porque estivemos juntos em várias pelejada que não foram poucas, como na Assembleia sempre votávamos juntos em projetos essenciais para a população e além das CPIs como do Bemat, Crime Organizados e outros”.
Ela lembrou também do projeto de Wilson que extinguiu o Fundo de Assistência Parlamentar (FAP) onde ela era coautora do projeto. Serys aproveitou para insinuar que existiram pessoas que entraram na justiça para garantir o direito da aposentadoria parlamentar. “Aprovamos a lei, mas depois teve gente que conseguiu nos descaminhos legais aposentar-se. É legal é, mas é imoral. Quero saber se tem alguém aqui, que se aposentou com menos de 30 anos de contribuição previdenciária?”.
Wilson elencou várias qualidades da ex-senadora e avalia que dois grandes momentos de Mato Grosso para o país, foram realizados pelo ex-governador Dante de Oliveira com as “Diretas Já” e com a lei da “Delação Premiada” , que segundo ele, está limpando a corrupção do país. “O apoio da Serys representa ética, coerência e essência. Nas últimas décadas Mato Grosso deu dois grandes momentos para o país, nos anos 80 com as “Diretas Já” e agora com a lei da Serys. A Lava Jato só está acontecendo porque tem amparo legal da lei da Delação, que facilita as informações privilegiadas. O Brasil hoje, está passando a limpo”.
Wilson destacou ainda o conhecimento de Serys sobre a educação e lembrou que ela foi quem iniciou o processo de eleição para escolha dos diretores das escolas públicas. Ele admitiu que a Serys pode assumir a secretaria de Educação, caso vença o processo eleitoral.