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Cuiabá: oposição protesta contra prefeito nos 4 anos do escândalo do paletó

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Só Notícias (foto: reprodução)

Alguns vereadores de oposição ao prefeito Emanuel Pinheiro fizeram, esta tarde, em frente a prefeitura, protesto para marcar os 4 anos da gravação mostrando ele guardando dinheiro no bolso do paletó, no Palácio Paiaguás, no caso de pagamento de propina em troca de apoio político.

Ao mesmo tempo, ocorreu outra manifestação, em frente a prefeitura, de simpatizantes do prefeito se posicionando contrários a mudar o modal de transporte de VLT para BRT (ônibus rápido) – Emanuel é favorável ao VLT.

Alguns integrantes dos dois grupos acabaram trocando ofensas e empurrões. Um dos que se envolveu na confusão é o ex-vereador Abílio Júnior, que disputou a prefeitura com Emanuel, ano passado. Policiais militares acompanharam o princípio de tumulto. Não houve prisões.

O vereador Dilemário Alencar manifestou, em sua página em rede social, que “quatro anos se passaram é até agora nada de punição ao prefeito Emanuel Pinheiro, sobre a escandalosa cena em que ele apareceu no dia 25 de agosto de 2017 colocando maços de dinheiro no bolso do seu paletó. A cena foi exibida em todos meios de comunicação do Brasil, onde deixou perplexo o povo cuiabano, mato-grossense e a todos brasileiros”, manifestou. “Desde então, desta fática cena, temos cobrado punição ao prefeito. Lembro que o ex-vereador Marcelo Bussiki ao propor uma CPI para apurar o caso, usei a tribuna da Câmara para dizer que assinaria a proposta do Bussiki, e denominei a investigação como CPI do Paletó”. “Na CPI do Paletó teve depoimentos contundentes, como do ex-governador Silval Barbosa, que ao ser perguntado qual era a real verdade do dinheiro que Emanuel recebia na sala do chefe de gabinete do governo do estado, sem titubear, disse que era dinheiro de propina para não investigar as obras da copa, como por exemplo: a obra do VLT”, recorda Dilemário.

“O prefeito, se tornou oficialmente réu na Justiça Federal, no entanto continua livre, leve e solto. É por isso que boa parte da população tem a impressão que no Brasil o bandido de colarinho branco sempre se dá bem, infelizmente”, concluiu.

 

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