O secretário de Saúde de Cuiabá, Kamil Fares (PDT), anunciou que em menos de 30 dias, o anteprojeto para construção do novo hospital para a Capital, estará finalizado, e a Prefeitura de Cuiabá, aguarda agenda com o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, para buscar parceria e recursos.
A construção de um novo Pronto Socorro havia sido a principal promessa de campanha do prefeito de Cuiabá, Mauro Mendes (PSB), que ao assumir, considerou que um hospital com atendimento à especialidades e alta complexidade, irá aliviar a demanda do Pronto Socorro e garantir atendimento a alta demanda do município.
“Já temos o anteprojeto do novo hospital, que deve ser concluído em 30 dias, então, estamos aguardando entrevista entre o prefeito e o ministro Padilha, para conversar, e buscarmos um patrocínio do Ministério da Saúde para a construção do mesmo”, disse Fares.
O secretário também apontou outras ações que estão sendo realizadas em Cuiabá para minimizar o impacto no atendimento do Pronto Socorro, que também atende a demanda do interior.
Fares ressalta a construção de quatro Unidades de Pronto Atendimento (UPA), cujo prazo para conclusão das mesmas é em dezembro de 2014, e serão construídas com recursos do governo federal.
Além disto, o secretário acrescenta que serão construídas 15 unidades do Programa de Saúde da Família (PSFs), sendo que cinco destas unidades estarão concentradas no bairro CPA.
A perspectiva do secretário é que com ampliação do atendimento na base, haverá diminuição da demanda no Pronto Socorro, já que apenas 47% da população cuiabana realiza o atendimento básico de saúde, o que representa a falta de cobertura para 53% da população. “Estávamos otimizando o Pronto Socorro e agora voltaremos para a base, para diminuir as deficiências, e garantir que os pacientes da saúde básica sejam atendidos nas policlínicas, PSFs e UPAs”, disse.
O secretário ressaltou a verdadeira “guerra” para conseguir estabilizar a máquina pública, e acrescentou que hostilidade de agentes da pasta de saúde, a nova gestão, causaram prejuízos como falta de medicamentos nos estoques das unidades. “Agora estamos conseguindo manter o controle da máquina pública, e em até 90 dias, teremos todos os medicamentos e estocaremos todos os materiais necessários para manter o atendimento à população”, garantiu.