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Cuiabá: aliança entre PDT e PSB está cada vez mais distante

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O presidente do PDT de Cuiabá, médico Kamil Fares, praticamente descarta a possibilidade do partido continuar apoiando o pré-candidato a prefeito pelo PSB, empresário Mauro Mendes. Alega que o aliado reafirmou interesse em se aproximar de antigos adversários do PMDB e PR, o que abre caminho para os pedetistas aderirem à pré-candidatura do vereador Lúdio Cabral (PT) ou lançar apenas chapa de vereadores, já que descartam concorrente próprio ao Palácio Alencastro.

Mauro reafirmou interesse em se aproximar dos adversários durante encontro com o senador Pedro Taques, principal líder do PDT em Mato Grosso. Na reunião, o parlamentar ressaltou que não quer subir no mesmo palanque que alguns republicanos e peemedebistas porque, com isso, perderá o discurso de oposição e será taxado de incoerente.

"Pelo jeito, está cada vez mais difícil manter o nosso grupo. Digo que atualmente são apenas 20% de possibilidade de permanecermos unidos", afirmou Kamil. A proposta de não apoiar oficialmente nenhum concorrente a prefeito partiu de pré-candidatos a vereador pelo PDT, o que representa na prática liberar os filiados, assim como já decidiu o PTB do prefeito Chico Galindo. Com isso, os pedetistas poderão subir em qualquer palanque sem risco de descumprir orientação partidária.

A liberação do PDT representa a maior dissidência dessa campanha, pois a sigla apoia Mauro Mendes desde 2010, quando formaram com PPS e PV o grupo chamado de "Mato Grosso Muito Mais", que disputou sem sucesso o governo do Estado na ocasião. Para esse ano, mantinham desde o ano passado o movimento "Cuiabá de Verdade", com possibilidade de indicar o vice na chapa.

Mauro Mendes afirma não ver motivos para a dissidência, pois representantes do PSB, PPS, PV e PDT o liberaram para discutir e ampliar a aliança. Argumenta ainda que o grupo se uniu a PMDB e PR em cidades do interior e, por isso, caberá aos dissidentes explicar os motivos à sociedade.

Sobre a possibilidade de candidatura própria do PDT, Kamil Fares alega que não há tempo ou estrutura suficiente para isso. Ele vinha sendo cotado para representar a agremiação na corrida pela sucessão municipal. "Por isso, só avaliamos no momento apoiar o candidato do PT (Lúdio Cabral) ou lançar chapa de vereador. A definição sai até a convenção do dia 30". Se aderirem ao grupo petista, os pedetistas poderão indicar o vice na chapa.

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