O vereador Mário Sugizaki, presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito que investiga denúncias de atraso nos pagamentos dos salários dos servidores que prestaram serviços para o Instituto Social Saúde Resgate a Vida (ISSRV), previu que o trabalho de investigação está quase concluído e mencionou que a CPI tem encontrado dificuldades para esclarecer alguns fatos. O contrato entre prefeitura e o instituto foi rompido em maio.
“Foi feita solicitação da quantidade de servidores que ficou com salários atrasados e o valor. Eu solicitei via CPI e em requerimento para a prefeitura e não foi informado”, aponta Mario, acrescentando que o presidente do ISSRV, Ricardo Emiliano Rodrigues Sanches, foi convidado a prestar esclarecimentos mas não compareceu. “Tentamos ouvi-lo mas ele se recusou a comparecer na CPI”, confirmou Mario.
Os vereadores ouviram diversos depoimentos, analisaram documentos e realizaram visitas. A entidade administrava a Unidade de Pronto Atendimento (UPA), Unidade Básica de Saúde (UBS) do Bairro Menino Jesus, da Policlínica, do Núcleo Ampliado de Saúde da Família (NASF), da Academia da Saúde e da Unidade do Jardim das Primaveras.
O relatório final vai ser encaminhado para a prefeitura e Ministério Público. A assessoria da câmara informa que a CPI foi criada em 2 de maio, diante de denúncias de atraso no pagamento dos salários, e o prazo final para concluir apuração é 2 de setembro.
