domingo, 5/maio/2024
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Convenção oficializa Mauro Mendes ao governo com apoio de 6 partidos

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Só Notícias/Marco Stamm

O ex-prefeito de Cuiabá, Mauro Mendes, oficializou hoje sua candidatura ao governo do Estado durante a convenção do Democratas realizada em Cuiabá. Também foram confirmadas as candidaturas do ex-prefeito de Lucas do Rio Verde, Otaviano Pivetta (PDT) a vice-governador, do ex-senador Jayme Campos (DEM) ao Senado e do ex-vice-governador Carlos Fávaro também ao Senado. A composição ficou formada pelo DEM, PDT, PSD, MDB, PSC e PHS.

O PV, que negociava com o grupo, rumou para o PR do senador Wellington Fagundes, mas Mendes não descarta o ingresso de outros partidos até a entrega das atas das convenções, que precisam ser enviadas ao Tribunal Regional Eleitoral até amanhã. “Nós estamos conversando. Eu nunca gostei de anunciar nada … quem está fechado são esses partidos que nós anunciamos aqui. Os demais estão em conversação”, disse.

A convenção foi realizada à moda antiga no complexo esportivo Dom Aquino, que, apesar do calor que tirou Pivetta do palanque, teve seu ginásio lotado pela militância empunhando bandeiras e instrumentos musicais para saudar os pré-candidatos da coligação. Mendes fez um discurso inflamado criticando a gestão do governador Pedro Taques (PSDB), exaltou seus feitos à frente da prefeitura de Cuiabá, prometeu lealdade aos que estavam em seu palanque e mostrou otimismo com a campanha. “Acredito que qualquer um acredita que precisamos melhorar. Acredito que com o apoio de vocês podemos vender estas eleições”, discursou.

Aos jornalistas, Mendes disse que pretende fazer uma campanha propositiva, mostrando os problemas de Mato Grosso e as soluções que ele apresenta. “Vamos fazer um debate com os temas que importam a todos nós, como a saúde, obras paradas, de coisas que não aconteceram em Mato Grosso e das alternativas: como este estado deve mudar de rumo; o que podemos e deveremos fazer para tirar Mato Grosso do caos financeiro que se encontra, que não paga os fornecedores, que não paga servidores em dia, que não paga hospitais em dia, que não compra remédios. É este o tom que nós vamos dar na campanha”, declarou.

Em relação à formação do palanque nacional e dos apoios que dará e receberá, Mendes se encontra numa encruzilhada e sem mapa. Ele tem, por determinação do Democratas nacional, que apoiar a candidatura de Geraldo Alckmin, que é do PSDB do seu maior adversário em Mato Grosso, o governador Pedro Taques. Mendes aparentou não ter gostado e ter engolido a decisão superior, que, garantiu, respeitará.

Em outras duas frentes, Mendes deve abrir espaço em seu palanque para o PDT de Ciro Gomes e para o MDB de Henrique Meirelles. O PDT indicou Pivetta a vice-governador e o presidente da sigla no estado, Zeca Viana, garantiu ao Só Notícias que Ciro terá espaço. O MDB, que não parece empolgado com Meirelles, também é um dos principais aliados de Mendes e deve cobrar o apoio. Mendes, por sua vez, prega respeito a todos, mas não esconde que a corrida presidencial não é sua prioridade.

“Isso é muito comum na política brasileira, os chamados palanques múltiplos. Nós saberemos com tranquilidade respeitar todos os partidos da nossa aliança e eles terão toda a liberdade para defender os seus candidatos nacionais. Na medida do possível, nós, com respeito a esses aliados iremos ajudar na condução da campanha deles aqui no Estado. O meu presidente é aquele que meu partido escolheu e eu vou respeitar o meu partido. Agora aqui em Mato Grosso, eu vou focar na minha campanha e na minha candidatura”, concluiu.

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