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Conselho defende reitora da UFMT alvo de moções de repúdio após defender o MST e pronome neutro

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Redação Só Notícias (foto: Só Notícias/Guilherme Araújo)

O Conselho Universitário da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) emitiu uma nota de solidariedade e apoio à Reitora Marluce Souza, em razão de duas moções de repúdio aprovadas contra ela pela Assembleia Legislativa de Mato Grosso. As duas moções foram apresentadas pelo deputado Gilberto Cattani após Marluce, em ocasiões diferentes, defender o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) e também apoiar o uso do pronome neutro pela professora Maria Inês da Silva Barbosa, durante uma conferência de saúde em Cuiabá.

“A reitora Marluce Souza tem pautado sua gestão pela defesa da universidade pública, gratuita, laica e socialmente referenciada, reafirmando o compromisso da UFMT com a inclusão, a diversidade, a justiça social e o diálogo democrático com todos os setores da sociedade. Sua fala firme e legítima destacou a importância de preservar a integridade, a dignidade e o respeito a todos os membros da comunidade universitária, sobretudo em situações de violência política, moral e de gênero. A universidade é um espaço plural, aberto ao debate crítico e comprometido com as demandas sociais que atravessam o Brasil contemporâneo”, disse o Conselho.

Na avaliação dos conselheiros, as moções de repúdio aprovadas na ALMT causam surpresa, tanto pela própria aprovação quanto por representarem uma tentativa de limitar a autonomia universitária. “Tais iniciativas destoam da tradição de diálogo que historicamente se estabelece com o parlamento estadual e, no limite, contribuem para enfraquecer a atuação de mulheres que ocupam posições de liderança na defesa da democracia, da ciência e da educação pública”, diz trecho da nota.

“A UFMT rechaça tentativas de intimidação política ou de enfraquecimento de sua função social por meio de ataques à sua dirigente máxima, legitimamente eleita pela comunidade acadêmica. Este Conselho permanecerá vigilante e fiel à defesa da Universidade como espaço de diálogo, produção de conhecimento, formação crítica e promoção da diversidade, da democracia e da justiça social”, completa.

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