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Conselheiro diz que houve um grande erro no projeto de viaduto em Cuiabá

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O conselheiro do Tribunal de Contas do Estado e relator das contas da Secretaria Extraordinária da Copa (Secopa), Antônio Joaquim, afirmou que houve um grande erro no projeto do viaduto da Sefaz e que a obra foi executada de forma inadequada. Ele ainda ressaltou que todas as obras da copa passarão por uma rigorosa inspeção técnica.

Na última semana, o TCE recomendou por meio de um Termo de Ajustamento de Gestão (TAG) que a Secopa contrate urgentemente um estudo técnico pericial para analisar a qualidade das obras realizadas em Cuiabá e Várzea Grande, especialmente para avaliar os viadutos como o da Sefaz, que está interditado para receber obras de reparos e reestruturação.

Segundo o conselheiro Antonio Joaquim, a interdição foi mais que necessária, pois a chances de acidentes eram concretas. “Isso gerou um estado de insegurança muito grande em relação as demais obras, o que há denúncias também e depoimentos de uma empreiteira no inquérito do promotor do Ministério Público, onde o empreiteiro denuncia que a trincheira Santa Rosa também não foi feita de forma adequada, havendo riscos de algum acidentes”.

Sobre a queda de parte do forro do aeroporto Marechal Rondon, na segunda-feira (1°), Joaquim relatou que a nova empresa contratada averiguará toda a obra. “O certo é que não está certo, vamos dizer assim com essas palavras bem objetivas. A obra é novíssima, não foi nem entregue ainda formalmente, sua conclusão definitiva e não é a primeira vez que dá problema”.

Questionado se há possibilidades de penalização aos gestores por não terem fiscalizado as obras na execução, Antônio Joaquim disse que sim, caso tenha existido má fé e omissão deliberada dos responsáveis. “O Poder Executivo, toda obra tem o dever legal, prevista na lei, de ter um fiscal específico em cada obra… a fiscalização no Sefaz foi inadequada, pois não foi identificado o erro. Não há o que se discutir, houve falha da fiscalização, por parte da empresa”.

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