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Composição entre partidos pode isolar projeto de Taques

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Pedro Taques 28Decididos a caminhar juntos nas eleições 2014, DEM, PSDB, PTB e SDD reuniram-se, ontem à tarde, em Brasília, e definiram a composição da chapa proporcional para a disputa. Juntos, os partidos pretendem se fortalecer para a discussão da disputa majoritária. Inicialmente, as siglas sinalizavam apoio ao projeto de candidatura ao governo do senador Pedro Taques (PDT), mas agora já dão sinais de que podem seguir outro rumo.

O encontro foi realizado no gabinete do deputado federal e presidente do diretório regional do DEM, Júlio Campos, e contou com a participação dos presidentes das executivas estaduais do PSDB, deputado federal Nilson Leitão, e do PTB e ex-prefeito de Cuiabá, Chico Galindo. Presidente do SDD em Mato Grosso, o suplente de deputado estadual Adalto de Freitas, não compareceu, mas justificou a ausência e sinalizou pela unidade.

Segundo Campos, foi realizado um pacto entre as siglas para tomar um posicionamento conjunto em relação a disputa eleitoral no Estado. De acordo com Leitão, ainda é cedo para se falar em bloco partidário, no entanto, o tucano confirma uma afinidade entre esses partidos para o processo eleitoral deste ano.

O democrata relata que Taques foi até seu gabinete no fim da reunião, mas que as conversas sobre apoio à sua pré-candidatura só devem ser retomadas no início de abril, quando o grupo partidário decidirá o rumo que tomará para as eleições.

Neste contexto, não se descarta uma candidatura própria das siglas, tendo em vista que tanto DEM quanto PTB tratam como prioritária a indicação de um nome para a disputa majoritária e vem tendo dificuldades para encontrar espaço no grupo encabeçado por Taques.

Além disso, para o PSDB, com apoio ratificado dos democratas, a prioridade é a garantia de palanque para o pré-candidato à presidência da República, senador Aécio Neves (PSDB-MG), e a possível candidatura do pedetista, cuja sigla nacionalmente apoia à reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT), também servirá de base para o presidenciável do PSB, o governador de Pernambuco, Eduardo Campos.

Na próxima semana, as siglas voltam a se reunir em um jantar na capital federal que terá como centro das discussões a composição da chapa proporcional, tanto para disputa à Câmara Federal, quanto à Assembleia Legislativa, na qual todos os partidos visam o aumento de suas representatividades.

Ontem, o encontro ocorreu após a reunião da executiva nacional do DEM na qual Campos declarou que, no Estado, a sigla se manterá independente para seguir a aliança que julgar mais positiva para seu projeto de retomada do crescimento.

Apesar da possibilidade de apoiar uma candidatura da base aliada ao governo Silval Barbosa (PMDB), cujo nome para encabeçar a majoritária ainda não está definido, o democrata afirma que a tendência é que sua legenda siga afinada com a determinação nacional, apoiando o palanque federal a Aécio.

No entanto, a definição, segundo o parlamentar, será formatada apenas no início de abril, após o encerramento do prazo preestabelecido pelas principais siglas para a composição das chapas majoritárias.

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