O líder de governo na ALMT, deputado estadual Dilmar Dal’ Bosco (DEM) acompanhou, hoje, uma comissão formada por fornecedores de alimentação para o sistema prisional de Mato Grosso, que cobrou do secretário-chefe da Casa Civil em exercício, José Adolpho de Lima Avelino Vieira, a regularidade nos pagamentos e o reajuste dos valores pagos às refeições fornecidas nas 64 unidades prisionais do Estado.
Em média, 9 mil alimentações são servidas diariamente aos reeducandos. De acordo com os empresários, o preço pago pelas três refeições diárias varia entre R$ 18 e R$ 21, valor insuficiente para cobrir os custos de produção. Quanto aos atrasos no repasses, eles afirmam que estão sem receber desde o mês de julho, ocasionando problemas com o pagamento dos fornecedores de insumos, serviços e na manutenção da certidão negativas, uma exigência contratual do governo de Mato Grosso.
“Reconhecemos o atraso nos repasses dos fornecedores, mas estamos trabalhando para quitar essas pendências, até por que existe uma questão contratual, uma vez que o acúmulo de 90 dias pode resultar em rescisão. Ainda hoje vamos nos reunir com a responsável financeira da Secretaria de Estado de Justiça e Direitos Humanos, a fim de acordarmos uma data para o pagamento das notas empenhadas”, comprometeu-se José Adolpho.
Presente a reunião, o vereador eleito pelo município de Peixoto de Azevedo, Nilmar Miranda (DEM) afirmou que teme pelo paralisação no fornecimento de refeição à cadeia pública local, onde a qualidade é conhecida pela população carcerária.
“É certo que os fornecedores do Estado necessitam de reserva de caixa, mas a paralisação por tempo prolongado do pagamento inviabiliza a quitação dos débitos com os credores, e pode resultar em paralisação dos serviços. Temo que isso ocorra em nosso município e possa ser fator de revolta entre os presidiários, que se mostram bastante contentes com a qualidade das alimentações recebidas diariamente”, pontuou o vereador.