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Comissão aprova projeto de Amália que torna obrigatório profissional de apoio nas escolas

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Redação Só Notícias (foto: assessoria)

A Comissão de Direitos Humanos (CDH) do Senado aprovou, hoje, o projeto que torna obrigatória a oferta de profissional de apoio escolar em instituições públicas e privadas de ensino. A proposta, da deputada mato-grossense Amália Barros, falecida este mês, recebeu parecer favorável da relatora, senadora Professora Dorinha Seabra (União-TO). Agora, o texto será analisado pela Comissão de Educação (CE).

Conforme o projeto, a presença desse profissional será obrigatória de acordo com a necessidade de apoio a estudantes do público-alvo da educação especial, como alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento, altas habilidades ou superdotação. O apoio escolar é o auxílio na alimentação, na higiene, na locomoção e em todas as atividades escolares nas quais for necessário. 

Os apoiadores devem oferecer suporte também na interação social em ambiente escolar, com professores, pais e colegas, por exemplo. O combate às situações de discriminação também é atribuição desses trabalhadores, bem como a atuação em situações de crise e primeiros socorros.

De acordo com o projeto, o profissional de apoio escolar deverá concluir curso ou treinamento para o exercício de suas funções. A decisão acerca da necessidade da presença desse profissional em cada escola é da equipe pedagógica.

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB — Lei 9.394, de 1996) já garante, na rede pública de ensino, atendimento especializado aos alunos com deficiência em todos os níveis, etapas e modalidades escolares. Já o Estatuto da Pessoa com Deficiência (Lei 13.146, de 2015) assegura o acesso à educação como um direito e define que cabe ao poder público assegurar e aprimorar um sistema educacional inclusivo.

De acordo com dados do IBGE, apresentados por Dorinha Seabra, em 2022, a incidência de analfabetismo entre pessoas com deficiência foi de 19,5%. Além disso, enquanto 57,3% das pessoas sem deficiência concluíram pelo menos o ensino médio, a porcentagem desse nível de formação para os brasileiros com deficiência foi de 25,6%. “As estatísticas comprovam a necessidade de robustecer a inclusão e os meios de proporcionar a igualdade material no ambiente de sala de aula”, afirmou a relatora.

Amália Barros, que faleceu há dez dias em decorrência de um câncer no pâncreas, foi homenageada por parlamentares presentes à reunião da CDH, presidida pelo senador Paulo Paim (PT-RS). “Ela atuou de maneira essencial na regulamentação da visão monocular”, lembrou o senador Flávio Arns (PSB-PR).

“Uma pessoa de causas. […] Esse projeto vem muito a calhar. Quero aproveitar a oportunidade para fazer essa homenagem à deputada Amália Barros”, disse o senador Eduardo Girão (Novo-CE). 

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