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Colíder pode ganhar escola técnica federal

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O Ministério da Educação vai analisar a possibilidade de se implantar uma escola técnica federal em Colíder. O pedido, feito em plenário, semana passada, é do presidente da Assembleia, José Riva (PP). Ele argumenta que diferente do ensino médio, que prepara para o ensino superior, a escola profissionalizante capacita o jovem para o mercado de trabalho. "Objetivo dessa indicação é oportunizar aos jovens mato-grossenses, em especial os da região Norte, a qualificação necessária para a promoção do desenvolvimento com sustentabilidade, uma vez que as escolas técnicas podem ser consideradas ilhas do conhecimento, pesquisa e treinamento prático com vistas à preservação do meio ambiente. Além disso, darão suporte técnico à população da região, auxiliando na solução dos problemas corriqueiros e produzindo tecnologia para diferenciar em qualidade o valor de cada região", diz.

"Esse pedido é um dos maiores desejos da população de Colíder e região", garante o prefeito, Celso Banazeski (PR). Considerada pólo, a cidade abrange dez municípios, onde a maioria das propriedades é de pequeno porte e não conta com o suporte de nenhuma escola profissionalizante. "A falta de qualificação da mão-de-obra rural acaba contribuindo para o êxodo rural", explica Banazeski. Também compõem a região, os municípios Itaúba, Nova Santa Helena, Nova Canaã, Nova Guarita, Marcelândia, Terra Nova do Norte, Peixoto de Azevedo, Matupá, Guarantã do Norte e Novo Mundo.

Riva, ainda, cita o percentual de jovens que chegam à universidade não ultrapassa os 11%, enquanto que os outros quase 90% cursam apenas o Ensino Médio, que se concluído, depende do ingresso numa universidade para a profissionalização. De acordo com levantamento do MEC, no Brasil, apenas um sexto dos alunos do Ensino Médio chega ao ensino superior e dois milhões de jovens entre 15 e 17 anos estão fora da escola. A maioria não consegue relacionar a permanência na escola com o futuro profissional.

Recente pesquisa do Ministério da Educação, segundo a qual 72% dos alunos que cursaram o nível médio nas escolas técnicas federal, entre 2003 e 2007, estão empregados – sendo que 65% trabalham em sua área de formação.

Segundo o levantamento, 59% dos ex-alunos empregados acreditam que seu salário está na "média do mercado". Para Riva, um dos benefícios da inserção no mercado de trabalho é a redução da violência. "O emprego propiciado pelas escolas técnicas contribui para afastar os jovens do tráfico de drogas", acrescenta.

Conforme a justificativa do presidente, do total de cursos de Ensino Médio no Brasil, apenas 7% correspondem a cursos técnicos. Em países desenvolvidos e em muitos países em desenvolvimento, essa proporção varia de 50% a 70%.

 

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