quinta-feira, 25/abril/2024
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Colíder é o primeiro município a fazer censo econômico

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A prefeitura de Colíder, distante 640 km de Cuiabá, ao Norte do Estado, foi a primeira de Mato Grosso a desenvolver um completo Censo Econômico, como alternativa para melhorar seu Índice de Participação dos Municípios (IPM), que representa o valor do repasse do ICMS estadual a cada cidade mato-grossense.

Realizado nos meses de janeiro a março deste ano pela empresa KGM – SOLUÇÕES INSTITUCIONAIS, o Censo econômico percorreu todo o território do município, tanto na zona urbana como na rural, identificando todas as unidades econômicas existentes, e verificando sua regularização contábil e legal.

O trabalho, conforme o Consultor Tributário da KGM, Maurício Munhoz, é importante para possibilitar o planejamento e a execução de políticas voltadas para o aumento da base tributária do município, além de geração de emprego e renda e políticas sociais.

“O principal objetivo foi medir a economia de Colíder, utilizando dados do Censo para comparar com os dados declarados pelas empresas à Secretaria de Fazenda. Isso tudo, sem chicanas e trapaças, deverá refletir na melhoria do VA (Valor Adicionado) do município e, conseqüentemente, melhorar o IPM da cidade”, frisa o economista.

Colíder foi um dos municípios que mais perderam arrecadação nos últimos anos na definição do IPM, por falta de acompanhamento adequado por parte da administração anterior.

Em 2003, por exemplo, o IPM da cidade era de 0.64. Caiu para 0.60 no ano passado e em 2005 foi fixado em 0.51. Isso equivale a perdas estimadas para este ano em cerca de R$ 778 mil.

O prefeito Celso Paulo Benazeski vai aproveitar a visita que receberá no sábado (09.04) do governador Blairo Maggi para entregar-lhe cópia do Censo Econômico, apresentando-o como um esforço para buscar alternativas para a problemática da distribuição do ICMS.

“Nossa idéia é mostrar ao governador que não estamos apenas chorando o leite derramado e querendo uma posição paternalista do Governo do Estado. Estamos nos esforçando para buscar alternativas, a partir de um controle maior da economia da nossa cidade”, diz ele.

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