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Codam de Alta Floresta reforça cobrança por soluções no setor madeireiro

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As ações de funcionários do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), na região Norte, com abuso de poder e ausência de critérios para autuações, provocaram uma grande mobilização no setor madeireiro e sindicatos dos municípios de Alta Floresta, Apiacás, Paranaita e Nova Monte Verde. Os atos provocados pelos agentes do IBAMA, preocupou as autoridades e a classe produtiva que foram a Cuiabá buscar apoio de parlamentares e do governo do estado para evitar que no futuro atos de retaliação possam ocorrer em virtude da mobilização em Paranaíta, quando a comunidade se reuniu e exigiu dos fiscais respostas para as ações truculentas. Estiveram presentes na reunião no Palácio Paiaguás, a caravana do nortão, parlamentares, o governador Blairo Maggi e toda a cúpula do Ibama, o presidente interino do órgão, Bazileu Alves Margarino Neto, o diretor de Florestas, Antônio Carlos Hummel e o diretor de proteção ambiental, Flávio Montiel.

Valdemir Dobri, membro Conselho de Desenvolvimento da Amazônia Mato-grossense (CODAM), estava presente na reunião e comentou que foram apresentados vários pontos negativos do instituto e que houve, em parte, concordância do presidente substituto que disse que estaria fazendo investigações para verificar se houve abuso de poder. Outro ponto comentado por Dobri foi quanto a instalação de uma sala de conversações e discussão de propostas, que será um instrumento efetivo para reunir em Grupo de Trabalho, técnicos do órgão e do Ibama para definirem de forma unificada, um modelo de procedimentos de fiscalização ambiental no Estado. “Acreditamos que assim os problemas sejam sanados de forma mais rápida e o comprometimento do IBAMA fortalece essa rapidez”, frizou Valdemir.

Outra conquista que o setor madeireiro obteve na reunião, realizada no gabinete do governador Blairo Maggi com todo o corpo técnico da Sema (secretário, adjuntos, diretores e superintendentes), promotores, representantes da Famato, Fiemt, Aprosoja e empresários, é com relação ao reflorestamento, cujo crédito era concedido depois de um ano do plantio e agora passa a ser imediato, ou seja, o empresário obtém 80% do crédito tão logo conclua o reflorestamento, sendo que os 20% restantes ficarão retidos por apenas quatro meses, o que, por certo, vai incentivar o replantio de árvores nas áreas de extração de madeira.

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