Começa hoje a correição na parte administrativa do poder Judiciário, determinada por portaria da corregedoria do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), assinada pelo ministro, Gilson Dipp. A definição de Mato Grosso para a inspeção se deve à constatação feita em correição anterior, no mês de abril, que apontou “falta de clareza” quanto à verdadeira origem de verbas indenizatórias pagas a juízes e desembargadores.
A correição será feita por cinco juízes auxiliares e seis servidores técnicos todos do CNJ e contará ainda com a presença de dois auditores externos do Tribunal de Contas da União (TCU).
A idéia é aprofundar investigações e verificar minuciosamente os valores registrados como devidos, as quantias já pagas, assim como a natureza das verbas referentes a indenização, auxilio transportes, pagamentos suplementares, certidões de crédito, precatórios e mais recentemente o Sistema de Desenvolvimento de Carreiras e Remunerações (SDCR).
A correição tem como objetivo apurar e corrigir o que o ministro Gilson Dipp aponta como “graves deficiências”.
A emissão de certidões de crédito, algumas delas em valor superior a R$ 290 mil, também será apurada pelo CNJ que não tem previsão para concluir a correição.