Os dois municípios do Nortão aparecem em primeiro e segundo lugares, respectivamente, no ranking estadual do Índice Firjan de Gestão Fiscal (IFGF) de 2016, divulgado pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan). Cláudia obteve 0.8283 no IFGF o que concedeu o primeiro lugar no Estado e o sétimo melhor desempenho em todo o país.
A cidade localizada a 80 quilômetros de Sinop obteve conceito “A” nos quesitos investimentos, liquidez e custo da dívida. Já para receita própria e gastos com pessoal o conceito “B”. Este é o segundo ano consecutivo que o município tem um ótimo desempenho. Em 2015, o IFGF foi de 0.8586. Ou seja, houve uma pequena queda na comparação entre os anos.
Já Sinop teve 0.7900 de IFGF ocupando o segundo lugar estadual e a 16ª posição nacionalmente. O maior município do Nortão teve conceito “A” em receita própria, liquidez e custo da dívida. Investimentos tiveram conceito “B” e apenas o gasto com pessoal foi considerado conceito “C” (0.5737). Em 2015, o IFGF de Sinop foi de 0.7334. Ou seja, houve um aumento entre os anos pesquisados.
Também aparecem com destaque outros municípios do Nortão como Nova Mutum com IFGF de 0.7841. Este índice garante ao município a quarta colocação estadual e a 22ª posição nacional. Investimentos e custo da dívida foram considerados conceito “A”. Liquidez, gastos com pessoal e receita própria tiveram conceito “B”.
Lucas do Rio Verde obteve 0.6634 de índice ocupando a 15ª posição estadual e a 254ª colocação nacional. Receita própria, gastos com pessoal, investimentos e custo da dívida receberam conceito “B” e liquidez conceito “C”.
Sorriso aparece com 0.5356 ocupando o 65º lugar em Mato Grosso e o 1.335º lugar no país. De acordo com o estudo, a “Capital do Agronegócio” garantiu conceito “B” em gastos com pessoal e custo da dívida. Para liquidez e receita própria o conceito é “C”. Já para investimentos o conceito é “D”.
De acordo com o Sistema Firjan, o objetivo do índice é avaliar como são administrados os tributos pagos pela sociedade, já que as prefeituras brasileiras são responsáveis por administrar um quarto da carga tributária do país, ou seja, mais de R$ 461 bilhões, um montante que supera o orçamento do setor público da Argentina e do Uruguai somados. O índice varia de 0 a 1 ponto, sendo que quanto mais próximo de 1 melhor a situação fiscal do município. Cada um deles é classificado com conceitos A (Gestão de Excelência, com resultados superiores a 0,8 ponto), B (Boa Gestão, entre 0,8 e 0,6 ponto), C (Gestão em Dificuldade, entre 0,6 e 0,4 ponto) ou D (Gestão Crítica, inferiores a 0,4 ponto).