O índice de desenvolvimento sustentável das cidades (IDSC) deste ano – que mede avanços e desafios a serem enfrentados pelos municípios brasileiros para erradicar a pobreza e proteger o planeta – divulgado hoje pelo instituto Cidades Sustentáveis, apontou que, na escala de zero a 100, nenhuma cidade de Mato Grosso alcançou avaliação muito alta (média de 80 a 100 pontos) ou alta (60 a 79,99).
Só Notícias apurou que dos 141 municípios avaliados, 139 receberam pontuação média (50 a 59,99) e duas cidades – Colniza e Porto Espiridião – pontuação baixa (40 a 49,99).
No ranking das 10 melhores, estão três cidades do Nortão – Ipiranga do Norte (57,2), Alta Floresta (54,9) e Santa Carmem (54,9). As demais são Araguainha (55,9), Acorizal (55,2), Ribeirãozinho (54,5), Rondonópolis (54,1), Nova Brasilândia (54,1), Glória D’Oeste (54,1) e Vale de São Domingos (54,1).
Das maiores no Nortão, todas caíram de posição em relação ao ano passado. Lucas do Rio Verde (52,6) saiu da 9ª para 24ª posição; Sorriso (48,4) da 24ª para 74ª; Sinop (50,1) da 46ª para 49ª; e Nova Mutum (49,3) da 48ª para 57ª.
De acordo com o instituto, o índice é contabilizado a partir de 100 indicadores nacionais para o acompanhamento da evolução dos 17 objetivos de desenvolvimento sustentável (ODS), estabelecidos pela Organização Mundial da Saúde, com metas que buscam a erradicação da pobreza, proteger o meio ambiente, saúde e educação de qualidade e garantir a segurança climática até 2030.
Com média de 49,9 pontos, o Brasil ainda está em uma classificação baixa, mas melhorou em relação a 2024, quando a média era de 46,7. Não foram divulgadas as classificações por unidades federativas.
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