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Cheque endossado pode custar mandato a deputado estadual governista

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Um cheque sem fundo de uma famosa empreiteira em Mato Grosso poderá custar caro para um deputado estadual ligado ao governador Blairo Maggi e que conseguiu a sua reeleição em primeiro de outubro. O cheque, de R$ 50 mil não é do deputado, mas ele o endossou e passou para frente durante sua campanha eleitoral com a tarja de bumerang, o bate volta.

O cheque bateu duas vezes no sistema de compensação do Banco Central e voltou carimbado por insuficiência de fundos. O credor já procurou o parlamentar que ao invés de resolver o problema, garantindo o pagamento da dívida, preferiu ficar gastando seu tempo no alfaiate preparando o terno para a posse em mais um mandado na Assembléia Legislativa e tratando de um assunto bem mais salutar para suas pretensões, a mesa diretoria da Assembléia Legislativa.

Revoltado com o descaso, o credor procurou o advogado Edézio do Carmo que já avisou que o parlamentar não vai tomar posse. É que na próxima semana, após o feriado de Zumbi dos Palmares, segunda-feira vai libertar seu cliente do desespero com o calote parlamentar. “Vamos entrar com uma ação no Ministério Público Estadual e no Tribunal Regional Eleitoral. Ou este parlamentar paga ou estará fora da Assembléia. Cheque sem fundo é passivo de perda de mandado”, assegura o advogado que diz que o deputado deu o golpe do cheque bate volta no bairro Três Barras, como pagamento de cabos eleitorais que não foram declarados em sua prestação de contas.

Não é segredo para ninguém que a prestação de contas dos candidatos a cargos eletivos, de vereador a Presidente da República, é peça de ficção. Portanto, não seria surpresa se o caso for verdadeiro.

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