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Cheque de Marcos Valério para campanha afasta Azeredo a presidência do PSDB

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O senador Eduardo Azeredo (PSDB-MG) deverá anunciar a saída da presidência do PSDB. Ele comunicou a decisão durante reunião do partido nesta terça-feira aos senadores Sérgio Guerra (PE), Tasso Jereissati (CE) e Artur Virgílio (AM).

O ex-ministro Aloísio Nunes Ferreira, primeiro vice-presidente do PSDB, deverá assumir o cargo até o próximo dia 18, data da convenção tucana. A expectativa é de que Tasso assuma a presidência a partir de novembro.

O PSDB decidiu antecipar a saída do senador da presidência em razão das denúncias de que recebeu recursos das contas do empresário mineiro Marcos Valério Fernandes de Souza na eleição para governador em 1998.

Apesar de o tesoureiro de sua campanha Cláudio Mourão ter negado em depoimento à CPI dos Correios que Azeredo soubesse do esquema, documentos divulgados no final de semana mostrariam que o senador sabia da utilização de recursos em sua campanha originários das contas de Valério.

Por causa das denúncias, a cúpula do PSDB considera que o foco das investigações que, na avaliação dos tucanos, deveria estar nos petistas e nos demais partidos da base governista, começa a se virar para a oposição. Deputados e senadores do partido consideram que Azeredo atrai as atenções dos governistas da CPI por ser presidente da legenda.

“A decisão dele cessa a cortina de fumaça criada pelo governo”. disse Virgílio. “Será um gesto afirmativo, corajoso e generoso. Ele se decidirá a esclarecer todas as dúvidas [sobre o caso]”, acrescentou.

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