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Caso Sanguessugas: prefeito de Nova Mutum rebate pedido de indiciamento

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O prefeito de Nova Mutum, Adriano Pivetta, contestou as acusações feitas pela Polícia Federal por suposto envolvimento na máfia dos sanguessugas. “A administração desenvolve um trabalho sério, primando pela legalidade nas ações desenvolvidas e na correta aplicação dos recursos públicos. Isso é dever e obrigação da equipe”, frisou, ao Só Notícias, por meio da assessoria.

Ressaltou ainda que a Prefeitura de Nova Mutum “sempre esteve disposta a colaborar e prestar todas as informações, como já fez, faz e pretende continuar fazendo. Isso, para que o nome do município não seja atrelado a situações negativas como esta”.

Além de Pivetta, o prefeito de Rosário Oeste, Zeno Gonçalves, também foi citado pela Polícia Federal por suposta ligação com a máfia dos sanguessugas. Oito servidores municipais ligados à comissões de licitação das duas cidades também são apontados. As acusações são de que os prefeitos teriam facilitado o esquema de fraude em licitações públicas para compra de ambulâncias com preço superfaturado.

O indiciamento ainda depende do aval do Ministério Público Federal (MPF), que poderá pedir novas diligências à Polícia Federal para aprofundar as investigações, arquivar o caso ou denunciar os prefeitos e os servidores públicos na Justiça Federal. O delegado Diógenes Curado Filho, responsável pelo condução dos inquéritos sobre os sanguessugas, disse, à A Gazeta, que uma nova leva de prefeitos deve ser denunciada até a semana que vem.

O escândalo da máfia dos sanguessugas começou em 2005. Há suspeita de que tenham sido desviados dos cofres públicos mais de R$ 110 milhões através da ajuda de deputados federais, prefeitos e servidores municipais.

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