A propaganda eleitoral obrigatória na televisão e no rádio termina hoje com a última apresentação dos candidatos a presidente e a deputado federal. Ontem à noite, os postulantes ao governo do Estado tiveram a última chance para apresentar suas propostas e, de maneiras diferentes, fizeram um resumo do que apresentaram em todo o período de campanha para tentar convencer os eleitores indecisos.
O ex-prefeito de Cuiabá, Mauro Mendes (DEM), que lidera as pesquisas com possibilidade de vitória no primeiro turno, usou estas informações para buscar o voto útil e convencer os eleitores a terminar as eleições já no domingo. Mendes ainda disse que pretende fazer em Mato Grosso o que fez na prefeitura de Cuiabá e, sem explicar como, garantiu que, já no primeiro dia após as eleições vai começar a trabalhar para melhorar a saúde no estado. Por fim, agradeceu à militância, à família, aos eleitores e pediu voto para os senadores da sua chapa.
O governador Pedro Taques (PSDB) usou a palavra honestidade como tema do último programa. A despeito dos escândalos de corrupção que envolvem secretários da sua administração, num texto gravado por um locutor, a peça publicitária diz que “a palavra convence, mas o exemplo arrasta. E o nosso exemplo será a honestidade”. Taques admitiu que houve erros em sua gestão, mas disse que os combateu e, para cutucar os adversários, falou que não se misturou “com quem não presta”, em alusão à coligação de Mauro Mendes com o PMDB do último governo e da união pluripartidária de Wellington Fagundes (PR).
O senador Wellington Fagundes, com mais tempo de TV, apelou para o emocional. Ele abriu a propaganda entrando num estúdio e colocando um aparelho para verificar os seus batimentos cardíacos. Depois assistiu a depoimentos de pessoas beneficiadas pelo seu trabalho e se emocionou, até receber as mesmas pessoas dentro do estúdio. Ele falou que pretende governar próximo das pessoas e também usou as pesquisas eleitorais que o colocam em segundo lugar na preferência para motivar o voto e o segundo turno.