Apesar de dizer que não guarda mágoas, Lúdio Cabral destacou que Blairo Maggi (PR) não está na campanha dele e levanta suspeita de que o senador, na verdade, apoie o senador Pedro Taques (PDT), já que os seus primos e amigos como Luiz Antônio Pagot (PTB) e Adilton Sachetti (PDT) estejam ao lado da oposição ao governo atual. “O Blairo é filiado ao PR e deveria estar na nossa campanha, mas ele fez a escolha de não estar e eu respeito a sua posição. Circularam informações na pré-campanha de que ele vetaria o meu nome ao governo, me reuni com ele e o senador garantiu que não tinha veto algum. O fato é que Blairo Maggi não está na minha campanha”.
Conforme Lúdio, o senador não participa nem mesmo da campanha eleitoral da presidente Dilma Rousseff (PT), como havia se comprometido. “Não estou vendo o Blairo na campanha da Dilma. O Eraí Maggi, o articulador dos financiamentos da campanha, a família Maggi e os companheiros políticos de primeira hora do Blairo estão com Pedro Taques e contra a Dilma”, destacou o petista.
Apesar da Dilma ter recebido doação de Eraí e Lúdio não, o candidato diz que não está chateado e que as pessoas são livres para escolher o caminho que quiserem. “Eu não posso é fazer de conta que tenho o apoio que não tenho. Não sei se o Blairo apoia o Taques, sei que ele não está na minha campanha. Também não sei porque ele gravou programa eleitoral apenas para o Wellington Fagundes. Respeito a decisão dele de ter se recolhido após a citação do nome dele na operação Ararath”.
Conforme a Justiça Eleitoral, o único candidato a obter doação de Blairo Maggi foi Adilton Sachetti (PDT), amigo pessoal do senador, que recebeu R$ 250 mil.
