A auditoria interna que está sendo realizada pela empresa Meira & Martins, na câmara de Alta Floresta, já apontou diversas práticas ilícitas cometidas pela gestão anterior. Nos relatórios entregues a atual mesa diretora foi identificada a emissão de cheques sem origem de débitos, e cheques sem fundos. O primeiro relatório aponta a emissão de cheques compensados sem origem de débitos chegam a R$ 251,5 mil. Os cheques foram emitidos sem empenho e sem notas fiscais. “O que causa perplexidade é que esses cheques foram descontados entre os meses de agosto a dezembro justamente no período eleitoral” comenta o primeiro-secretário Francisco Militão, através da assessoria.
O segundo relatório é referente à emissão de cheques sem suficiente provisão de fundos, “cheques sem fundos”, que chegam a R$ 158,1 mil que ainda estão na praça. São pessoas e empresas que receberam os cheques por ter prestado algum tipo de trabalho para a câmara, mas como não houve empenho, legitimado através dos balancetes, o poder legislativo fica impedido de sanar esses valores. “Essas pessoas foram enganadas, acreditando na credibilidade que o poder legislativo exerce, prestando trabalho para a câmara e agora ficaram com esse valor irreparável de prejuízo”, ressalta Militão.
A mesa diretora da câmara encaminhará o relatório ao setor jurídico com base nos elementos apontados promova ações judiciais com a finalidade do ressarcimento dos valores apontados como pagamentos em desrespeito às normas financeiras, salvaguardando os interesses do erário público, como todos os reflexos civis e criminais. Além de pedir a quebra de sigilo bancário para verificar na conta de quem os cheques foram depositados