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Bolsonaro é alvo de operação da Polícia Federal e passa a usar tornozeleira eletrônica

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Só Notícias/Ana Dhein (foto: assessoria/arquivo - atualizado 09h56)

A Polícia Federal cumpriu, esta manhã, mandados de busca e apreensão na residência do ex-presidente Jair Bolsonaro. A defesa dele confirmou a operação, ele é alvo de medidas restritivas, as quais foram determinadas pelo Supremo Tribunal Federal, segundo informou o G1.

As medidas cautelares determinadas pelo STF são uso de tornozeleira eletrônica, recolhimento domiciliar entre 19h e 7 horas, além de finais de semana. O ex-presidente também é proibido de se comunicar com embaixadores e diplomatas estrangeiros, proibição de se comunicar com outros réus e investigados, além disso, não poderá ter acesso às redes sociais. Estas medidas são previstas em lei, e necessárias para garantir a regular tramitação do processo.

De acordo com um dos investigadores, Bolsonaro teria admitido publicamente ter financiado, com R$ 2 milhões, a operação do filho, o deputado federal licenciado, Eduardo Bolsonaro (PL-SP), nos Estados Unidos, adotando medidas contra o Brasil e ministros do STF. “A operação teve efeitos concretos a partir do tarifaço determinado pelo presidente dos Estados Unidos”, detalhou o investigador ao comentarista Valdo Cruz, do G1.

Segundo o advogado de Bolsonaro, Celso Vilardi, o aparelho celular dele foi apreendido, após a instalação da tornozeleira eletrônica o ex-presidente deve retornar para casa. “Estou pedindo ao STF acesso integral à decisão sobre as medidas judicias de hoje. Ele só irá se manifestar depois disso”, explicou.

Em nota, o Supremo Tribunal Federal, informou que a Polícia Federal apontou que “Bolsonaro e o filho, Eduardo Bolsonaro, “vêm atuando, ao longo dos últimos meses, junto a autoridades governamentais dos Estados Unidos da América, com o intuito de obter a imposição de sanções contra agentes públicos do Estado Brasileiro”, em razão de suposta perseguição”. O STF apontou ainda que conforme a PF, ambos atuaram “dolosa e conscientemente de forma ilícita” e “com a finalidade de tentar submeter o funcionamento do Supremo Tribunal Federal ao crivo de outro Estado estrangeiro, por meio de atos hostis derivados de negociações espúrias e criminosas com patente obstrução à Justiça e clara finalidade de coagir essa Corte.”

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