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Bolsonaro autoriza Forças Armadas a combater desmatamento em Mato Grosso

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Só Notícias com Agência Brasil (foto: assessoria)

O presidente Jair Bolsonaro editou um decreto nesta quinta-feira para ampliar a atuação das Forças Armadas na repressão a delitos ambientais no estado de Mato Grosso. Na semana passada, o presidente havia assinado o decreto de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) ambiental válido para toda a Amazônia. 

A medida, no entanto, se restringe a operações em áreas de propriedade ou posse da União, como terras indígenas, áreas federais de preservação, imóveis da União, entre outros, e está também limitada às regiões com maior incidência de queimadas e desmatamento, que abrangem 26 municípios. 

Em outras áreas a ação somente poderá ser realizada se houver pedido do respectivo governador do estado ao presidente da República. Além de Mato Grosso, que recebeu aval de Bolsonaro, Rondônia também já havia formulado um requerimento despachado favoravelmente. O decreto foi publicado em edição extra do Diário Oficial da União.

Desde 2019, foram autorizadas duas operações das Forças Armadas na Amazônia, chamadas Verde Brasil 1 e 2. A mais recente se encerrou em abril.  A renovação da atuação dos militares na região havia sido anunciada pelo vice-presidente Hamilton Mourão no mês passado. De acordo com Mourão, que preside o Conselho Nacional da Amazônia, o custo da nova operação será de R$ 50 milhões, no período que vai de 28 junho a 31 de agosto.

Conforme Só Notícias já informou, ontem, a Polícia Federal fez a operação Kidemónes Gaya — Guardiões da Mãe Terra —, em conjunto com agentes do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis e Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade, na região do Nova Bandeirantes (520 quilômetros de Sinop) para o combate a garimpos e desmatamentos ilegais, localizados nas proximidades do Parque Nacional do Juruena.

A ação resultou em três prisões em flagrante, cumprimento de um mandado de busca, apreensão de máquinas de mineração e aplicação de multas de R$ 12,7 milhões.

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