sábado, 27/julho/2024
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Blairo recebe pecuaristas e discute moratória da carne

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O governador Blairo Maggi recebeu hoje, no Palácio Paiaguás, um grupo de pecuaristas e entidades ligadas ao setor produtivo de Mato Grosso para discutir a moratória da carne, que restringe a compra de animais do bioma amazônico. Os produtores questionaram o governo quanto a participação de Blairo Maggi, no ato de assinatura da moratória. De acordo com a assessoria da Famato (Federação da Agricultura de Mato Grosso), "o governador reafirmou não ter assinado o acordo com frigoríficos e Ongs". O presidente da Famato, Rui Prado ressaltou a importância do governo ter aberto um canal de conversação sobre a moratória, uma vez que a inserção dos pecuaristas na regularização ambiental depende exclusivamente dos mecanismos do Estado, o que segundo ele ainda não é suficiente para atender a demanda.

De acordo com a Sema (Secretaria de Estado do Meio Ambiente), das 140 mil propriedades estimadas em Mato Grosso, cerca de 38% já obtiveram a LAU (Licenciamento Ambiental Único). "Precisamos do aparato do Governo para que todos possam agir na legalidade. Vemos no MT Legal e no novo Código Ambiental Brasileiro perspectivas de que a questão ambiental seja resolvida. Enquanto isso os frigoríficos não podem ser mais restritivos do que a própria legislação. Isso nos preocupa muito", salientou.

"O governador Maggi não defende o desmatamento zero. Pelo contrário. É favor que o produtor que tenha áreas a desmatar estando dentro da lei, exerça seu direito. O Estado ofereceu o MT Legal como instrumento para que os produtores se regularizem", disse o secretário-chefe da Casa Militar, Alexander Maia.

Para o deputado federal Homero Pereira, a reunião foi bastante oportuna, uma vez que o setor produtivo mato-grossense tem sido constantemente penalizado e vivido um momento de expectativas quanto às questões ambientais. "Não podemos ser pautados por Ongs internacionais que não tem compromisso com o país. Devemos sim, ressaltar o nosso ativo ambiental que é de mais de 60%, e ser pautado pela lei, o que já está sendo trabalhado com muita responsabilidade no âmbito federal", afirmou o parlamentar, que adiantou ainda que a Comissão Especial que trata do assunto será instaurada amanhã.

Os produtores deverão se reunir nas próximas semanas com representantes dos frigoríficos para discutir o assunto.

 

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