PUBLICIDADE

Blairo diz que produtores mato-grossenses devem repensar seus negócios

PUBLICIDADE

Durante a inauguração da Usimat – Destilaria de Álcool, em Campos de Júlio (553 km a Noroeste de Cuiabá), no sábado (17.06), o governador Blairo Maggi lembrou aos agricultores que é preciso ter cautela na condução dos seus negócios. “O produtor precisa repensar a forma de cuidar dos seus negócios. Tem que lembrar que os momentos ruins não duram a vida inteira e nem os bons”, alertou.

A observação tem relação com a crise por que passam os agricultores por conta das dívidas tanto com o setor público como com o privado. Problemas cambiais, doença como a ferrugem asiática que atacou a soja, fizeram os sojicultores amargarem altos prejuízos. “A crise vem para que repensemos o que estamos fazendo. Para que nos tornemos mais eficientes e ponderados”, disse o governador.

Os problemas com a soja demonstram a importância de se investir na diversificação e de os produtores estarem atentos às demandas. Segundo o governador, o interesse de grandes grupos do setor sucroalcooleiro em se instalar no Estado é porque grandes áreas produtoras, como São Paulo, estão esgotadas.

“Minas Gerais também fez um zoneamento. Os outros estados também estão fazendo o zoneamento para evitar a concentração da cultura evitando transformar o Brasil num grande canavial”, afirmou, ressaltando que isso seria uma temeridade, visto que se uma doença se alastrasse pelas plantações a economia seria afetada.

“Nesse momento, a cana-de-açúcar é um ótimo negócio. Tomara que esse ciclo perdure”, disse Maggi, lembrando que o protocolo de Kyoto estabelece que uma das formas de redução da poluição é pela adoção do álcool anidro. “Essa região tem uma formação pluviométrica bem definida. Aqui pode se transformar num pólo de cana-de-açúcar e algodão”, disse Blairo Maggi.

Para o governador, a cultura da cana-de-açúcar é complementar e, assim como a soja, é de grande importância para a economia de Mato Grosso. Maggi afirmou, ainda, que diferentemente do que dizem alguns ambientalistas, que não conhecem a soja, a leguminosa não traz prejuízos ao solo. “Pelo contrário. No cerrado brasileiro a cana não sobrevive sem a presença da soja. É a partir da soja que é possível produzir cana de açúcar, algodão, amendoim”, exemplificou o governador.

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

Mais notícias
Relacionadas

Sorriso: Gerson encabeça chapa única para presidir a câmara

A eleição para a mesa diretora da câmara municipal,...

Câmara adia votação do aumento de salários de prefeito e vereadores em Guarantã

A sessão extraordinária da câmara de Guarantã do Norte...

Justiça reprova contas do prefeito eleito de Cuiabá

O prefeito eleito de Cuiabá, Abilio Brunini (PL) teve...
PUBLICIDADE