Proteção florestal e valorização dos estoques de carbono serão a plataforma brasileira a ser defendida pelo Brasil durante a 15ª Conferência da Partes (COP 15), que reúne os países signatários da Convenção das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas marcada para dezembro, em Copenhagen, na Dinamarca. A decisão foi acordada durante reunião de aproximadamente três horas, em Brasília, entre os nove governadores da Amazônia Legal e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e quatro ministros de Estado. O governador Blairo Maggi afirma que as duas propostas formarão a base das diretrizes a serem formatadas no próximo encontro do Fórum de Governadores da Amazônia, no dia 16 de outubro, na capital do Amapá, Macapá.
“A partir de hoje teremos um discurso unificado. E isso é um grande avanço, o que ocorria era os governadores trabalhando de um lado e o governo federal de outro. A uniformização da proposta é o começo para desenvolvermos as diretrizes da defesa brasileira em Copenhagen”, destacou o governador, um dos mais atuantes na defesa da redução das emissões de gases poluentes na atmosfera.
Maggi salienta que o objetivo da próxima reunião é estudar mecanismos de compensação para a proteção da cobertura florestal e do estoque de carbono proveniente da redução do desmatamento.
“O objetivo é estudar instrumentos de compensação para manter floresta de pé. A floresta tem que valer mais em pé que derrubada, e como inserir no cálculo o carbono que deixa de se liberado com o desmatavmetno evitado”, frisou o governador.
O grande problema do aquecimento global é o carbono emitido pela queima de combustíveis fósseis, como gasolina, carvão e diesel. Mas o maior obstáculo para a diplomacia climática parece ser mesmo o carbono das florestas, tanto temperadas quanto tropicais.
Participaram do e encontro os ministros Dilma Roussef (Casa Civil), Carlos Minc (Meio Ambiente), Daniel Vargas (Assuntos Estratégicos), Sergio Rezende (Minas e Energia), os governadores de Mato Grosso, Rondônia, Acre, Amapá, Tocantis, os vices-governadores do Amazonas e Maranhão. Roraima não mandou nenhum representante