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Bancada federal de Mato Grosso é unânime ao votar pela cassação de Eduardo Cunha

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Os oito deputados federais de Mato Grosso – Adilton Sachetti (PSB), Carlos Bezerra (PMDB), Ezequiel Fonseca (PP), Fábio Garcia (PSB), Nilson Leitão (PSDB), Ságuas Moraes (PT), José Augusto da Silva, o “Tampinha” (PSD), e Valtenir Pereira (PMDB) – votaram favoráveis a cassação do mandato de Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Ao todo, foram 450 votos pela cassação, apenas dez contrários e nove se abstiveram. Já outros 42 parlamentares não compareceram na sessão, realizada ontem à noite.

Cunha perdeu o mandato por quebra de decoro parlamentar, segundo parecer do Conselho de Ética que o acusa de ter mentido em depoimento espontâneo à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras. Ele afirmou, na oportunidade, que não tinha contas no exterior. Com este resultado, Cunha ficou inelegível até 2026. Ele é o sétimo deputado a ter o mandato cassado desde a criação do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar, em 2001.

Eduardo Cunha é réu em duas ações penais no Supremo Tribunal Federal (STF). Além disso, é alvo em pelo menos outros cinco inquéritos. Entre as acusações, é investigado o recebimento de uma propina no valor de R$ 5 milhões que foi depositada em uma conta no exterior.

Ele negou possuir conta no exterior não declarada, disse em sua defesa que é vítima de perseguição política e que chegou ao plenário já cassado por opiniões pré-concebidas na sociedade. Em discurso aos deputados, Cunha reafirmou que os recursos que usou no exterior pertencem a um trust, do qual é apenas beneficiário.

Além disso, ele disse acreditar ser vítima de um processo político por ter aceito a denúncia que deu origem ao processo de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff. “Alguém tem dúvida de que, se não fosse minha atuação, teria tido processo de impeachment? Essa é a razão da bronca do PT e de seus asseclas. Estou pagando o preço por ter dado continuidade ao processo de impeachment. É o preço que eu estou pagando por livrar o país do PT”.

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