A Associação Mato-grossense dos Municípios aderiu à campanha nacional contra o Aedes aegypti, considerado vetor de doenças graves como dengue, febre zika e a chikungunya. A instituição está orientando os municípios a combaterem os focos de transmissão do mosquito, visando proteger a população das doenças causadas pelo inseto.
A AMM instalou um painel na sede da instituição com o tema: “Municípios são favoráveis ao impeachment do Zika vírus. Vamos combater o mosquito da dengue”. A peça publicitária está instalada na frente da instituição para garantir maior visibilidade aos visitantes e demais pessoas que trafegam pela avenida que dá acesso à sede da Associação.
O presidente da instituição, Neurilan Fraga, destacou que a conscientização é muito importante para a prevenção e o combate ao mosquito. “Está sendo amplamente divulgado que medidas simples podem diminuir a incidência do mosquito e reduzir os casos das doenças em todo o país”, assinalou. Neurilan lembrou que os casos de microcefalia, causados pelo vírus zika, estão aumentando no Brasil e causando sofrimento a muitas famílias.
De acordo com informações da Confederação Nacional dos Municípios, a responsabilidade do ente municipal são as seguintes: elaborar e incluir no Plano Municipal de Saúde ações emergenciais que envolvam a prevenção e o combate ao mosquito Aedes aegypti; implantar um grupo intersetorial integrado por áreas como saúde, educação, assistência, infraestrutura, defesa civil, de vigilância, de comunicação, de pesquisa e de mobilização, entre outras julgadas relevantes, que receberão ações específicas para o combate e prevenção ao mosquito; assegurar a agilidade no processo de notificação nos sistemas de monitoramento; acompanhar e monitorar indicadores entomológicos do Município, como ocorrências e desfechos de casos decorrentes das doenças; identificar nas Redes de Assistência à Saúde (RAS) as respectivas linhas de atenção e cuidados para os casos diagnosticados com o objetivo de encaminhar os pacientes para os devidos serviços; manter equipes capacitadas e alertas para o desenvolvimento das atividades de assistência aos pacientes, vigilância epidemiológica e combate ao vetor.