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Assessor complica situação de Pedro Henry e José Janene no caso do mensalão

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João Cláudio Genu, assessor do líder do PP na Câmara, José Janene (PR), confirmou nesta sexta-feira em depoimento à Polícia Federal que recebeu dinheiro na agência do Banco Rural em Brasília a pedido de Janene e dos deputados Pedro Correa (PE) e Pedro Henry (MT), também do partido. Dados da CPI apontam que ele sacou mais de R$ 1 milhão em dinheiro vivo.

A informação foi dada a jornalistas pela procuradora Raquel Branquinho, que acompanha a investigação do caso.

Janene foi apontado pelo deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ) como um dos operadores do suposto esquema de pagamento de parlamentares do PP e do PL que seria conduzido pelo ex-tesoureiro PT Delúbio Soares.

Genu disse à PF que apenas cumpria ordens e que recebia os envelopes com dinheiro das mãos de Simone Vasconcelos, da SMPB, empresa que tem como um de seus sócios o publicitário Marcos Valério de Souza, também acusado por Jefferson de integrar o esquema.

Segundo o depoimento de Genu, depois de pegar o dinheiro, ele levava os envelopes à tesouraria do PP, no 17º andar do Anexo 2 do Senado.

Diversos faxes que mostram retiradas em nome de Genu foram encontradas após a quebra de sigilo das contas das empresas de Valério pela CPI dos Correios.

Durante o depoimento, Genu disse que não conferia os valores recebidos e que apenas os colocava numa mala antes de entregá-los à tesouraria do partido.

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