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Assembleia prorroga pela 5ª vez a CPI que investiga membros do Ministério Público Estadual

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A Assembleia Legislativa de Mato Grosso prorrogou por mais 180 dias os trabalhos da Comissão Parlamentar de Inquérito, a CPI do Ministério Público do Estado, instaurada em 2016, a fim de investigar a conduta de membros do MPE em relação a possíveis irregularidades na negociação de cartas de crédito com o governo.

Esta é a 5ª vez que os deputados prorrogam o prazo para encerramento dos trabalhos da comissão que é presidida pelo deputado estadual Oscar Bezerra (PSB). A ampliação do prazo foi autorizada pelo presidente da Casa, deputado Eduardo Botelho (PSB), e está publicado no Diário Oficial da Assembleia que circulou na quarta-feira. Até então, a última prorrogação de prazo, por 90 dias, tinha sido aprovada em julho deste ano pelo colégio de líderes da casa.

As suspeitas sobre os membros do MP vieram à tona durante a 5ª etapa da Operação Ararath, deflagrada em maio de 2014. Na época, mandados de busca e apreensão foram cumpridos na casa do ex-secretário de Estado de Fazenda, Eder Moraes, onde foram encontrados documentos e planilhas detalhando pagamento de precatórios a promotores e procuradores de Justiça. Pelo menos 45 promotores teriam sido beneficiados com um valor total superior a R$ 10,3 milhões.

A CPI é composta pelo relator da comissão, deputado Dr. Leonardo (PSD), e os deputados Mauro Savi (PSB), Gilmar Fabris (PSD) e Dilmar Dal Bosco (DEM). Em julho, os deputados informaram que o trabalho estava na elaboração do relatório, que não foi concluído antes devido ao afastamento dos antigos titulares, deputado Max Russi (PSB) e Wilson Santos (PMDB) – que assumiram pastas no Executivo, e de José Carlos do Pátio (SD) – que assumiu a prefeitura de Rondonópolis. 

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