PUBLICIDADE

Assembleia mantém veto às mudanças do Fethab e França dispara críticas

PUBLICIDADE

O deputado Roberto França ficou revoltado na sessão de ontem de manhã na Assembleia Legislativa depois que não conseguiu derrubar um veto do governo a projeto de sua autoria. Ele reclamou, da tribuna, que a Assembleia, a cada dia que passa, perde força política por atitudes como essa. Avisou até que vai recorrer à Justiça para tentar derrubar o veto e vai começar a mostrar à população quem vota a favor do povo e quem vai contra só para fazer média com o governo. Ele conseguiu até encerrar a sessão, porque pediu verificação de quórum e só havia 11 deputados em plenário, número insuficiente para apreciação de vetos.

O projeto de França que foi vetado fazia uma pequena alteração na lei do Fundo Estadual de Transporte e Habitação (Fethab). No texto original, a legislação diz que serão aplicados até 30% do valor arrecadado pelo Fundo em construção de unidades habitacionais. França apresentou uma emenda tirando do texto a palavra "até", ou seja, a partir dali ficaria determinada a aplicação de um percentual de 30% em habitação popular. O projeto é de 2007 e só agora o veto foi votado.

Segundo França, o projeto não é inconstitucional e ele vai procurar a Justiça para provar isso. "O projeto é claramente legal, regimental, constitucional e de alto alcance social, mesmo assim derrubado por esse mesmo plenário que o aprovou." Havia 14 deputados em plenário na hora da votação, 9 votaram pela derrubada do veto e 5 contra. Não foi suficiente.

São necessários 13 votos para derrubar um veto. França disse respeitar o posicionamento dos cinco que "não entenderam sua proposta", mas frisou que quem estava perdendo era a população.

O deputado destacou que o governo Blairo Maggi vem aplicando até mais que 30% na habitação, mas nada garante que outros governos façam o mesmo. Revoltado, Roberto França avisou que vai fazer em estudo profundo sobre o Fethab, sua aplicação, suas parcerias e projetos para mostrar à população.

Dilceu Dal"Bosco aproveitou e fez coro com Roberto França, reclamando do veto a um projeto de sua autoria que estabelece a necessidade da identificação dos doadores de sangue para terem direito à meia-entrada.

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

Mais notícias
Relacionadas

Servidores aprovam estado de greve em Cuiabá; prefeito diz que busca consenso

Os servidores da saúde de Cuiabá aprovaram hoje o...

TCE julga esta semana contas de municípios do Nortão

Com 16 contas anuais de governo referentes ao exercício...
PUBLICIDADE