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Assembleia Legislativa propõe ações para combater golpes virtuais em Mato Grosso

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Só Noticias (foto: assessoria/arquivo)

Mato Grosso é o segundo estado com maior número de vítimas de golpes virtuais. A informação foi revelada por uma pesquisa realizada pelo DataSenado em parceria com o Nexus e 28% da população mato-grossense perderam dinheiro, nos últimos 12 meses ,por algum crime digital, como clonagem de cartão, fraude na internet ou invasão de contas bancárias. 

Para evitar ocorrências desse tipo, está em tramitação na Assembleia Legislativa o Projeto de Lei 249/2023, que propõe a criação de campanha de combate aos crimes cibernéticos financeiros e golpes, a ser realizada anualmente, em setembro.

A proposta sugere que o governo estabeleça parceria com iniciativas privadas e entidades civis para realizar ações educativas de conscientização e prevenção, bem como divulgar dados atualizados sobre os números de vítimas, valores, meios e artifícios que os criminosos usam, bem como outras informações que possam auxiliar no enfrentamento dos golpes financeiros e orientar a população sobre como se proteger.

Desde 2022 está em vigência no estado a Lei 11.946, que institui a campanha de combate aos golpes financeiros praticados contra os idosos, que abrange ações informativas, preventivas e repressivas relacionadas aos golpes mais comuns sofridos por esse público.

Segunda a delegacia Especializada de Estelionato e Outras Fraudes de Cuiabá de janeiro a agosto foram registrados 4.898 boletins de ocorrência de crimes virtuais. Entre os mais frequentes, está o que envolve pedidos de dinheiro pelo WhatsApp, podendo acontecer tanto por meio da invasão do aplicativo da vítima quanto pelo envio de mensagens por números desconhecidos, utilizando a foto da pessoa. O segundo com maior número de registros é o da falsa central telefônica, em que os criminosos se passam por representantes de uma instituição financeira e informam a ocorrência de compras suspeitas. O terceiro crime mais comum é o do boleto falso, os criminosos enviam boletos idênticos aos verdadeiros por e-mail ou WhatsApp para que a pessoa efetue o pagamento. Ou criam sites falsos idênticos aos originais, e, ao procurar na internet, a pessoa acaba acessando um canal não oficial e pagando um boleto fraudulento, informa a assessoria da Assembleia.

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