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Assembleia cobra governo de MT para apurar vazamento de relatório sigiloso

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Só Notícias (foto: assessoria)

A assembleia Legislativa está requerendo ao governo do Estado providências para identificar a origem do vazamento do relatório 25755631, produzido pela Delegacia Especializada de Combate à Corrupção (Deccor) sobre investigações a alguns deputados estaduais sobre destinação de emendas orçamentárias e para responsabilizar os envolvidos. 

O encaminhamento foi lido pelo presidente, deputado Max Russi (PSB), em resposta à “exposição indevida de documentos que estavam sob caráter sigiloso e ainda sob apuração do Ministério Público de Mato Grosso”, e expôs que a “circulação do conteúdo por canais não oficiais compromete o devido processo legal, o direito à ampla defesa dos citados e a credibilidade das investigações em curso”.  Russi ressaltou a gravidade da situação e cobrou providências da secretaria estadual de Segurança Pública e demais órgãos competentes. 

A manifestação da Assembleia ocorreu após o controlador geral do Estado, Paulo Nazareth Netto, prestar esclarecimentos, ontem, na Assembleia, e apontar que a Controladoria-Geral não investiga deputados e que nos relatórios não constam números de emendas apresentadas pelos parlamentares. “A CGE não investiga deputados. Não há números de emendas em nosso relatório. A função da CGE nesse processo é analisar a relação da Secretaria de Estado de Agricultura Familiar com a Pronatura, do ponto de vista do Poder Executivo”, explicou Netto. 

O deputado Carlos Avallone (PSDB) disse que foi “o parlamentar mais atacado de todos, com emendas de R$ 10 milhões que nunca existiram, com números de emendas. Falaram de 25 mil kits que nunca foram comprados e nunca existiram, colocando nas minhas costas e fazendo uma difamação em nível nacional. Isso precisava ser resgatado. Mas se isso não foi criado pela CGE, mostram o relatório. Lá não tem emendas e nem kits em meu nome”.

O deputado Wilson Santos (PSD) afirmou que vazamentos de documentos sigilosos são “terrorismo de Estado”. “Usar a máquina pública para atingir objetivos políticos é o que está acontecendo em Mato Grosso. Que isso sirva de lição aos 100 auditores do estado para terem cuidado, não com deputados ou prefeitos, mas com qualquer ser humano”, disse.

Participaram da oitiva os deputados Carlos Avallone (PSDB), Faissal (Cidadania), Wilson Santos (PSD), Beto Dois a Um (PSB), Gilberto Cattani (PL), Ondanir Bortolini – Nininho (Republicanos), Diego Guimarães (Republicanos), Chico Guarnieri (PRD), Valmir Moretto (Republicanos), Fábio Tardin – Fabinho (PSB) e o presidente da Assembleia Legislativa, Max Russi (PSB). 

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