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Asfaltamento em trechos da BR-163 no Pará ainda não começou; veja fotos

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A comitiva Rota da Integração, que saiu sábado de Cuiabá e chegou ontem à noite a Santarém (PA) percorreu mais de 700 km de Moraes de Almeida à Santarém no último dia da viagem. Em muitos trechos a BR-163 ainda não está asfaltada – nem terraplanagem ainda foi feita. De Morais de Almeida ao trevo do acesso a Miritituba poucos quilômetros estão asfaltados. As pontes de concreto, ao longo do trajeto, estão sendo construídas. Algumas estão em fase inicial.

A BR-163 se une com BR-230 Transamazônica no entroncamento do Trinta, que dá acesso à Miritituba. As obras estão em andamento nesse local, mas também há muitos quilômetros de terra que não foram iniciados os trabalhos de asfaltamento. Seguindo para Rurópolis, a estrada está esburacada e nem sinal de início das obras. De Rurópolis à Santarém a pavimentação está mais acelerada. São aproximadamente 60km de chão que estão na fase inicial ou ainda não começaram. O restante do trajeto está asfaltado.

Da divisa de Mato Grosso com Pará até Santarém, o DNIT dividiu o asfaltamento de aproximadamente mil kilômetros em vários lotes. A previsão é terminar a pavimentação da rodovia, viabilizando o corredor de exportação de grãos e madeira do Nortão e Médio Norte até o final do ano que vem.

O gerente da Comissão de Logística da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja) e coordenador do Movimento Pró Logística, Edeon Vaz Ferreira, cobrou que o ritmo das obras da BR-163 seja acelerado para ficar pronta na data prevista. “Excedeu as nossas expectativas em alguns trechos, mas tem alguns trechos que nos deixou preocupados. São grandes, que dificilmente estarão concluídos no fim de 2012. De Morais de Almeida a Miritituba, por exemplo, com aproximadamente 154km que estão, realmente. muito atrasados”, afirmou.

O governador Silval Barbosa, que também percorreu de carro a rodovia, disse ter ficado “muito entusiasmado pela evolução da construção da 163. Está um verdadeiro canteiro de obras e no ritmo que está indo nós vamos ter essa obra, sem duvida nenhuma, até o final de 2012. Se não fechar vai ficar faltando muito pouco”, disse, em Santarém, ao término da Rota da Integração. Para o governador, com a pavimentação da rodovia, as lideranças políticas e do setor produtivo não se podem acomodar e é necessário pensar em outras maneiras para melhorar a logística de Mato Grosso. “Nós temos que procurar logística que de um poder de competitividade maior que possa agregar mais valor a nossa produção e aos nossos produtores”, afirma o governador ao falar da instalação da ferrovia Cuiabá-Santarém.

A Rota da Integração, conforme Só Notícias já informou, foi para mostrar a um grupo de investidores chineses a viabilidade de ser construída uma ferrovia ligando Cuiabá a Santarém, onde está o porto, para escoar com maior agilidade e redução no preço do frete, a produção agrícola e madeireira de Mato Grosso. A China é um dos maiores compradores de grãos, carne e madeira mato-grossenses.

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(fotos: Só Notícias/Gabriela Jonhson)

 

 

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