segunda-feira, 21/julho/2025
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Ararath: Riva não pode manter contato com Silval, decide justiça

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O deputado estadual José Geraldo Riva (PSD) foi recebido com festa por familiares e lideranças políticas em seu retorno à capital, sexta-feira à noite,, depois de passar três dias preso, em Brasília. O parlamentar não chegou a ser interrogado. Ele retoma suas atividades na Assembleia Legislativa de Mato Grosso a partir de amanhã (26), mas passará a ter uma rotina diferente do normal. Pela manhã, está prevista uma entrevista coletiva para falar das acusações feitas, das investigações, os 4 dias na prisão e seu futuro político.

Riva  não poderá manter contato com qualquer um dos investigados pela Operação Ararath, inclusive o governador Silval Barbosa (PMDB), nem mesmo para a atividade parlamentar. A ordem é da justiça.

Riva desembarcou de uma aeronave particular e chegou sob aplausos da filha, a pré-candidata a deputada estadual Janaína Riva juntamente com seu esposo, o ex-vereador João Emanuel Moreira Lima (cassado recentemente); o vice-governador e pré-candidato ao Governo, Chico Daltro, presidente do diretório estadual de seu partido, o deputado federal Eliene Lima (PSD) e mais uma série de lideranças políticas que aguardavam desde o início da tarde o seu retorno – a revogação da prisão foi assinada no final da manhã de sexta, mas ele só foi liberado por volta das 20 horas.

A prisão do deputado ocorreu de forma irregular, alega sua defesa, representada pelo advogado Rodrigo Mudrovitsch e avalia com cautela os próximos passos a serem tomados. Um dos pontos ainda não definidos, por exemplo, é se Riva ingressará com uma ação contra a União por conta da inconstitucionalidade de sua prisão.

Ainda, por se tratar de investigação, serão avaliadas as medidas cabíveis nesta fase. Quanto às restrições impostas ao parlamentar, que podem inclusive interferir em sua atuação na Assembleia, Mudrovitsch garante que, a princípio, a decisão judicial será integralmente cumprida, mas poderá vir a ser questionada posteriormente após a análise dos autos.

Apesar da decisão que culminou no mandado de prisão contra Riva citar o fato dele ocupar as instalações físicas da Assembleia destinadas ao presidente, o deputado Romoaldo Junior (PMDB), a questão sequer foi abordada. Segundo o advogado, trata-se de um assunto interno. O próprio peemedebista afirmou que permaneceria em seu gabinete até que houvesse uma decisão conclusiva da Justiça. Riva foi afastado da presidência da Assembleia pelo Tribunal de Justiça de Mato Grosso, no ano passado, mas ainda recorre da sentença. Desta forma, o social democrata deve permanecer no gabinete da presidência em seu retorno à atividade parlamentar.

(Atualizada às 22:31hs)

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