A câmara aprovou o projeto de Lei para criação do Programa Hortas Urbanas Comunitárias, apresentado pelo vereador Zezinho Construtor (Solidariedade) e beneficiará famílias em situação de vulnerabilidade cadastradas em programas sociais municipais, entidades voltadas à assistência social sem fins lucrativos, também estudantes de unidades públicas do município, tanto para fins de alimentação quanto atividades pedagógicas. A iniciativa visa conciliar desenvolvimento social, segurança alimentar, educação ambiental e sustentabilidade.
O vereador detalhou, ao Só Notícias, o impacto social positivo da implantação do programa, principalmente na vida de famílias em situação de vulnerabilidade. “Eu vejo que muitas pessoas que precisam de verduras, frutas, não conseguem comprar e com esse projeto a intenção nossa é usar esses terrenos, que além de não estar ficando sujo, esses terrenos vão estar servindo para plantio de quiabo, jiló, abóbora, melancia, enfim, tudo que possa ser produzido né? E até nos terrenos privados também, desde que o prefeito assine o decreto, porque nossa intenção ali é utilizar terrenos da prefeitura e órgãos públicos.”
Segundo Zezinho, terrenos privados também poderão ser utilizados desde que seja de comum acordo com o proprietário, mas de maneira temporária, garantindo a limpeza e manutenção do local antes e depois da utilização. Ele também ressaltou a importância de oferecer acesso a alimentos produzidos organicamente à população, pensando também, a longo prazo, na saúde geral. “Todo alimento orgânico que você consome, ajuda na nossa alimentação, meu avô morreu com 107 anos e ele quase não usava nada industrializado, tudo era da roça mesmo produzido direto, as consequências você sabe que vem.”
A ideia é que sejam formados comitês responsáveis pela manutenção e gestão destes terrenos que estarão sendo utilizados por beneficiários para o cultivo destes alimentos. Também há possibilidade de reuniões sobre possíveis parcerias com instituições de ensino superior, para orientação e auxílio a população, instituições, alunos e professores que utilização destes espaços para cultivo. Após a aprovação, o projeto de lei seguiu para o gabinete do prefeito, Roberto Dorner, onde aguarda possível sanção.
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